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http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59723
Título: | Qualidade da prescrição e do prontuário em serviço de pronto atendimento de um município de pequeno porte |
Título(s) alternativo(s): | Quality of prescriptions and medical records in an emergency care service in a small municipality |
Autor : | Garcia, Mariane de Souza |
Lattes: | http://lattes.cnpq.br/3369881677618399 |
Primeiro orientador: | Graciano, Miriam Monteiro de Castro |
Primeiro membro da banca: | Baldoni, André de Oliveira |
Segundo membro da banca: | Pereira, Aline Carvalho |
Palavras-chave: | Erros de medicação Segurança do paciente Qualidade do prontuário Prescrição médica Eventos adversos Terapia medicamentosa Saúde pública Medication errors Patient safety Medical record quality Medical prescription Adverse events Medication therapy Public health |
Data da defesa: | 26-Ago-2024 |
Data da publicação: | 28-Nov-2024 |
Agência(s) de fomento: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) |
Referência: | GARCIA, M. S. de. Qualidade da prescrição e do prontuário em serviço de pronto atendimento de um município de pequeno porte. 2024. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024. |
Resumo: | Introdução: A terapia medicamentosa visa tratar, curar ou prevenir doenças, mas não está isenta de riscos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os erros relacionados à medicação são um dos eventos adversos mais comuns, sendo classificados como um grave problema de saúde pública. Paralelamente, a qualidade dos prontuários médicos também é um fator crítico para a segurança do paciente, influenciando diretamente a qualidade da assistência prestada. O estudo teve como objetivo a análise da qualidade dos prontuários e das prescrições, bem como a investigação da associação entre essas variáveis e a experiência profissional dos médicos. A análise também buscou identificar erros de prescrição e correlacioná-los à qualidade dos registros médicos. Metodologia:Trata-se de umcom delineamento transversal, com coleta retrospectiva de dados a partir de prontuários médicos. A amostra consistiu de 2.350 prontuários, coletados de forma aleatória e sistemática, a partir de um universo de 48.166 fichas de atendimento do ano de 2022. Para definir o tamanho amostral, foi considerada margem de erro de 2% e intervalo de confiança de 95%. Prontuários de crianças E menores de 18 anos, residentes de outros municípios, atendimentos para exames eletivos ou prontuários sem prescrição foram excluídos. Os dados foram coletados utilizando formulário próprio. As variáveis analisadas incluíram a presença de história clínica, de exame físico, hipóteses diagnósticas e condutas, bem como a legibilidade e a presença de erros de prescrições. Os dados foram tabulados e analisados no software SPSS (versão 20.0). A análise incluiu frequências e porcentagens para as variáveis categóricas, bem como o uso de OddsRatio para identificar associações entre erros de prescrição, qualidade dos prontuários e tempo de formação médica. A análise também comparou médicos com mais de 10 anos de formação, em relação à ocorrência de erros de prescrição. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos sob protocolo CAAE: 67754723.0.0000.5148,nº do parecer: 6.059.877. Resultados: Mais de 50% dos prontuários analisados apresentaram problemas significativos, como ausência de história clínica (8,8%), descrição ilegível (34,1%), e ausência de exame físico (63,1%). Além disso, 81,9% dos prontuários não incluíam registros sobre a conduta médica. Em termos de prescrição, apenas 4,29% estavam isentas de erros, com os principais erros sendo indicação inapropriada (15,8%) e terapêutica duplicada (5%). Erros de redação foram frequentes, incluindo omissão da concentração do medicamento (62,8%), uso de nome comercial (46,9%) e omissão da dose (30,9%). A ausência de informações nos prontuários foi significativamente associada à maior probabilidade de erros de prescrição. Além disso, médicos com mais de 10 anos de experiência tiveram maior chance de cometer erros de prescrição, como terapêutica duplicada (OR=8,8) e omissão da dose (OR=2,2). |
Abstract: | Introduction: Medication therapy aims to treat, cure, or prevent diseases, but it is not without risks. According to the World Health Organization (WHO), medication-related errors are among the most common adverse events and are classified as a severe public health issue. Simultaneously, the quality of medical records is a critical factor for patient safety, directly influencing the quality of care provided. This study aimed to analyze the quality of medical records and prescriptions and investigate the association between these variables and physicians' professional experience. Additionally, the analysis sought to identify prescription errors and correlate them with the quality of medical records.Methodology: This was a cross-sectional study with retrospective data collection from medical records. The sample consisted of 2,350 records systematically and randomly selected from a total of 48,166 patient files from 2022. To determine the sample size, a 2% margin of error and a 95% confidence interval were considered. Records of children and individuals under 18 years old, residents of other municipalities, elective procedure appointments, or records without prescriptions were excluded. Data were collected using a structured form, and variables analyzed included the presence of clinical history, physical examination, diagnostic hypotheses, and treatment plans, as well as legibility and the occurrence of prescription errors. Data were tabulated and analyzed using SPSS software (version 20.0). The analysis included frequencies and percentages for categorical variables and Odds Ratios to identify associations between prescription errors, record quality, and the physicians' years of experience. The study also compared prescription errors among physicians with more than 10 years of practice. This study was approved by the Research Ethics Committee for Human Studies under protocol CAAE: 67754723.0.0000.5148, opinion no. 6.059.877.Results: More than 50% of the analyzed records exhibited significant deficiencies, such as the absence of clinical history (8.8%), illegible descriptions (34.1%), and omission of physical examination findings (63.1%). Additionally, 81.9% of the records lacked documentation of medical treatment plans. Regarding prescriptions, only 4.29% were error-free. The most common errors included inappropriate indications (15.8%) and therapeutic duplication (5%). Errors in writing were frequent, with omissions of drug concentration (62.8%), use of brand names (46.9%), and omission of dosage (30.9%) being the most prevalent. The absence of information in medical records was significantly associated with a higher probability of prescription errors. Furthermore, physicians with more than 10 years of experience were more likely to commit prescription errors, such as therapeutic duplication (OR=8.8) and dose omission (OR=2.2). |
metadata.teses.dc.description: | Arquivo retido, a pedido da autora, até dezembro de 2025. |
URI: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59723 |
Publicador: | Universidade Federal de Lavras |
Idioma: | por |
Aparece nas coleções: | DAE - Administração - Mestrado (Dissertações) |
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