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dc.creatorXavier, Stênio Luz Barbosa-
dc.date.accessioned2020-02-03T13:23:43Z-
dc.date.available2020-02-03T13:23:43Z-
dc.date.issued2020-01-31-
dc.date.submitted2019-08-20-
dc.identifier.citationXAVIER, S. L. B. A rede de proteção social: a educação e a atuação do psicólogo nos limites e possibilidades da autorreflexão crítica. 2020. 124 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/38800-
dc.description.abstractThis thesis discusses the performance conditions of the Psychologist within the Unified Social Assistance System (SUAS). Its objective is to promote the exercise of critical self-reflection of the semi-formation within psychological accompaniment in the Special Social Protection - SUAS along with Specialized Reference Center for Social Assistance (SRCSA), over an experience of approximately seven years. In the first chapter, we address the constitution of the public policy of social assistance in Brazil, describing how this system has solidified in a society immersed in a capitalist socioeconomic historical process. In this context, we trace its time-line, making a brief history prior to the Brazilian Federal Constitution of 1988, gaining consistency after its promulgation, where the State declares to assume its responsibility to eradicate poverty and marginalization and reduce social inequalities. We then expose prerogatives on how the Government shyly takes the first steps towards social assistance after 1988 and in 1993 with the Social Assistance Organic Law, providing a space to understand how neoliberal, capitalist, and social factors acted and act contrary to the Federal Laws of 1988, 1993, and as of 2003, adopting an emphatic behavior in face of the guidelines of its own Federal Constitution, aiming at the professionalization of this broad public policy, permeated by tensions arising from a consumer society. We also discuss how this legislative apparatus is flooded by the objective representations of an economic production system that constitutes the process of subjectivation of the individual. In view of this more general context, we discuss the negative view of the Psychologist regarding the importance of social representations in a relatively new public social assistance public policy, with several fragmentations in the federative entities. In the second chapter, we describe the working conditions within this system through the author's own memories. Thus, we seek to create awareness regarding crossed practices, for a broader historical and social perspective. An awareness that helps to recognize the limits of the theoretical assumptions in order to develop greater confidence about the potentialities of action and how it can positively flirt with the professional who is also affected by this social reality. Finally, in the third chapter, we bring the concept of semi-formation in Adorno and other writings of the Frankfurt School and contemporary authors, dialoguing with psychoanalytical concepts and providing a comprehensive understanding of the Psychologist's performance in order to not only better visualize the generalized semi-formation present, but also visualize the potentialities of their critical self-reflection for their own professional practice and cultural formation. In conclusion, despite recognizing advances in the human formation of public policies such as SUAS, we must understand how the structure of the State develops to insert the individual in the system in a path of adaptation permeated by symbolic values of a society constituted through a cultural semi-formation as cultural formation, which primes capitalist relations as a single format, ignoring the interaction between subject and object, thus resulting in the promotion of an ideological service that denies the possibilities of a true cultural formation.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.subjectFormação culturalpt_BR
dc.subjectSemiformação culturalpt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.subjectSistema Único de Assistência Social (SUAS)pt_BR
dc.subjectCultural formationpt_BR
dc.subjectCultural semi-formationpt_BR
dc.subjectPsychologypt_BR
dc.subjectUnified Social Assistance Systempt_BR
dc.titleA rede de proteção social: a educação e a atuação do psicólogo nos limites e possibilidades da autorreflexão críticapt_BR
dc.title.alternativeThe social protection network: psychologist's education and performance with in the limits and possibilities of critical self-reflectionpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Rodrigues, Luciana Azevedo-
dc.contributor.referee1Farias, Márcio Norberto-
dc.contributor.referee2Viana, Cynthia Maria Jorge-
dc.description.resumoNesta dissertação, discutem-se as condições de atuação do Psicólogo no interior do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Seu objetivo é promover o exercício de autorreflexão crítica da própria semiformação, dentro do acompanhamento psicológico na Proteção Social Especial - SUAS, junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), ao longo de uma experiência de, aproximadamente, sete anos. No primeiro capítulo, será abordada a constituição da política pública de assistência social, no Brasil, traçando como esse sistema solidificou-se em uma sociedade imersa em um processo histórico socioeconômico capitalista. Nessa contextualização, percorre-se a linha temporal realizando um breve histórico anterior à Constituição Federal de 1988, ganhando corpo, após a sua promulgação, onde o Estado declara assumir sua responsabilidade de erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais. Expõem-se, então, prerrogativas sobre como o Governo, timidamente, dá os primeiros passos em direção à assistência social, após 1988, com a Constituição Federal e, em 1993, com a Lei Orgânica de Assistência Social, proporcionando um espaço para entender como fatores neoliberais, capitalistas, atuavam e atuam em sentido contrário aos expostos nas Leis Federais de 1988, de 1993 e a partir de 2003, adotando um comportamento enfático perante as diretrizes de sua própria Constituição Federal, visando à profissionalização dessa ampla política pública, permeada de tensões oriundas de uma sociedade de consumo. Discorre-se ainda sobre como esse aparato legislativo é inundado pelas representações objetivas de um sistema econômico de produção que constitui o processo de subjetivação do indivíduo. Tendo em vista esse contexto mais geral, disserta-se sobre a negativa do olhar do Psicólogo para a importância das representações sociais em uma política pública de assistência social, relativamente nova, com diversas fragmentações nos entes federativos. No segundo capítulo, por meio das memórias do próprio autor, descrevem-se as condições de trabalho, dentro do referido Sistema. Com isso, busca-se fazer um movimento de tomada de consciência sobre as práticas entrecruzadas, para uma perspectiva histórica e social mais abrangente. Uma tomada de consciência que ajude a reconhecer os limites de seus pressupostos teóricos, a fim de desenvolver maior confiança sobre as potencialidades de ação e como esta pode flertar, positivamente, com o profissional da área que também é afetado por essa realidade social. Por fim, no terceiro capítulo, traz o conceito de semiformação em Adorno e outros escritos da Escola de Frankfurt e autores contemporâneos, dialogando com conceitos psicanalíticos, propiciando uma compreensão abrangente da atuação do Psicólogo, com vistas a não só visualizar melhor a semiformação generalizada presente, mas também visualizar as potencialidades de sua autorreflexão crítica para a própria prática profissional, formação cultural. Conclui-se que apesar de se reconhecer avanços na formação humana de políticas públicas como o SUAS, é preciso perceber como o Estado, em sua estrutura, se desenvolve para inserir o indivíduo no sistema em uma via de adaptação permeada por valores simbólicos de uma sociedade constituída, por meio de uma semiformação cultural como formação cultural, que prima as relações capitalistas como formato único, ignorando a interação entre sujeito e objeto, resultando assim uma promoção de um serviço ideológico que nega as possibilidades de uma verdadeira formação cultural.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqEducaçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8651154439291202pt_BR
Aparece nas coleções:Educação - Mestrado Profissional (Dissertações)



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