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dc.creatorSales, Léa Silveira-
dc.date.accessioned2019-11-29T11:41:32Z-
dc.date.available2019-11-29T11:41:32Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.citationSALES, L. S. A passagem do "eu penso" ao "eu existo" em Jaakko Hintikka e em Jacques Lacan. Ágora, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 23-33, jan./jun. 2010.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/37899-
dc.description.abstractThe passage from "I think" to "I exist" in Jaakko Hintikka and in Jacques Lacan. Although Lacan validates the cogito in the act of enunciation, the interest that he deposits in it is far from the existential auto-verifiability of the proposition "I exist" as sustained by Jaako Hintikka. Even if both of them assume the need of referring the act of representation to something beyond the level of representation (the performative qualification of the cogito), while the philosopher concentrates the power of the Cartesian argument om the proposition "I exist" - for we would know to whom this "I" would be refered to -, to the psychoanalyst this is exactly the proposition which is threatened by invalidation and, such knowledge, the one that must be questioned.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.sourceÁgora: Estudos em Teoria Psicanalíticapt_BR
dc.subjectLacanpt_BR
dc.subjectDescartespt_BR
dc.subjectHintikkapt_BR
dc.subjectSujeitopt_BR
dc.subjectSubjectpt_BR
dc.titleA passagem do "eu penso" ao "eu existo" em Jaakko Hintikka e em Jacques Lacanpt_BR
dc.typeArtigopt_BR
dc.description.resumoApesar de validar o cogito no ato da enunciação, o interesse que Lacan nele deposita se distancia da autoverificabilidade existencial da proposição "eu existo", tal como defendida por Jaako Hintikka. Embora ambos os autores assumam a necessidade de remeter o ato da representação a algo além do nível da representação (a qualificação performativa do cogito), se, para o primeiro, a força do argumento cartesiano concentra-se na proposição "eu existo", na medida que saberíamos a quem este "eu" encontrar-se-ia referido, para o psicanalista, essa é justamente a proposição ameaçada de invalidação e, tal saber, aquele que deve ser questionado.pt_BR
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