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dc.creatorMoreira, Tales Lemos-
dc.date.accessioned2024-08-16T14:50:53Z-
dc.date.available2024-08-16-
dc.date.available2024-08-16T14:50:53Z-
dc.date.issued2024-08-17-
dc.date.submitted2024-05-15-
dc.identifier.citationMOREIRA, Tales Lemos. Colonialidade e decolonialidade do saber na universidade pública: experiências de estudantes de graduação em administração. 2024. 102. Dissertação (Mestrado em Administração) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59225-
dc.description.abstractColoniality survives the period of colonialism, marked by the physical conquest of colonized beings and the subjective/objective colonization of nature, power, being and knowledge, the latter being a colonization of the mind through science. Coloniality uses knowledge as a central form of domination and the maintenance of power relations, and has its current marks on the realities of the peoples of the so-called Global South (Africa, Latin America). Faced with this scenario, the decolonial lens emerges as a universe of possibilities Others for understanding subalternities and reaffirming the power, being, knowledge, nature and gender of peoples who have been subalternized for centuries. In terms of knowledge, the role of universities stands out, environments where hegemonies and knowledge are disputed, and which have a history of homogeneous and crystallized education (including in Administration). Decolonial reflection in universities arises from the need to break with this crystallized education, which does not match the expectations and reality of society and does not consider the student's perspective. Considering these dilemmas, this research asks: do undergraduate business students at a public university identify experiences that reflect conditions of subalternity and possibilities for resistance at university? What are these experiences and how are they articulated through the lens of the coloniality of knowledge? This research aims to identify and describe the experiences lived by students who are historically and socially considered to be subaltern in the undergraduate Business course at a public university, here black or brown students, quota students or those belonging to the LGBTQIAPN+ community, analyzing them from the perspective of the coloniality of knowledge. Using a qualitative approach with interviews, a narrative logic was constructed of these people's stories related to issues of Inequality, Belonging and Theory and Practice, which revealed the nuances of their experiences, which pointed to a mixed relationship between systemic decolonization and specific initiatives. The reports showed phenomena of coloniality and decolonization coming from the institution, from relations between the institution and students, from the power of teacher autonomy and also from relations between students. Based on this, we proposed a representation of five possible dimensions of decolonization of knowledge (Deconstruction, Recognition, Representation, Reintegration and Reparation), with concrete initiatives to contemplate a different education in universities, the result of a reflection on the trajectory of this research, considering the desires and appeals of the fourteen informants. Universities are in a constant struggle for knowledge, given the colonial imprint that these institutions bear and the diverse profile of the students who make them up. For this reason, people Other from the university face the most diverse challenges that directly influence the quality of their education. We identified unconsolidated student assistance policies and occasional decolonization initiatives at the university. Reports showed manifestations of coloniality and decolonization in the institution, in relations between the institution and students, in the power of faculty autonomy and in interactions between students. Conditions of subalternity and alternative proposals for university decolonization were highlighted. The synthesis articulated theory and reports, illuminating paths towards decolonization.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.subjectDescolonização universitáriapt_BR
dc.subjectColonialidade na Administraçãopt_BR
dc.subjectDecolonialidadept_BR
dc.subjectSubalternidadept_BR
dc.subjectstudantes cotistaspt_BR
dc.subjectUniversity decolonizationpt_BR
dc.subjectColoniality in Administrationpt_BR
dc.subjectDecolonialitypt_BR
dc.subjectSubalternitypt_BR
dc.subjectQuota studentspt_BR
dc.titleColonialidade e decolonialidade do saber na universidade pública: experiências de estudantes de graduação em administraçãopt_BR
dc.title.alternativeColoniality and decoloniality of knowledge in the public university: experiences of undergraduate administration studentspt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Mafra, Flávia Luciana Naves-
dc.contributor.referee1Rezende, Ana Flávia-
dc.contributor.referee2Lourenço, Cléria Donizete da Silva-
dc.description.resumoA colonialidade sobrevive ao período do colonialismo, marcado pela conquista física dos seres colonizados e a colonização subjetiva/objetiva da natureza, do poder, do ser e do saber, sendo esta última, uma colonização da mente por meio da ciência. A colonialidade utiliza o saber, o conhecimento como uma forma central de dominação e manutenção das relações de poder, e possui marcas atuais nas realidades dos povos do chamado Sul Global (África, América Latina). Diante de tal cenário, a lente decolonial surge como um universo de possibilidades Outras de compreensão de subalternidades e reafirmação do poder, do ser, do saber, da natureza e de gênero, de povos há séculos subalternizados. No saber, destaca-se o papel das universidades, ambientes de disputas de hegemonias e saberes, que possuem um histórico de uma educação homogênea e cristalizada (inclusive na Administração). A reflexão decolonial nas universidades surge diante da necessidade de romper com essa educação cristalizada, que não condiz com as expectativas e a realidade da sociedade e não considera a ótica do(a) estudante. Considerando tais dilemas, esta pesquisa questiona: as graduandas e graduandos em Administração de uma universidade pública identificam experiências que refletem condições de subalternidade e possibilidades de resistência na universidade? Quais são e como se articulam tais experiências pela lente da colonialidade do saber? Esta pesquisa objetiva identificar e descrever experiências vividas por estudantes que histórica e socialmente são considerados subalternizados no curso de graduação em Administração de uma universidade pública, sendo aqui, estudantes pretos(as) ou pardos(as), cotistas ou pertencentes à comunidade LGBTQIAPN+, analisando-as a partir da perspectiva da colonialidade do saber. Por meio de uma abordagem qualitativa com entrevistas, construiu-se uma lógica narrativa das histórias dessas pessoas relacionadas às questões de Desigualdade, Pertencimento e Teoria e Prática, que revelou as nuances de suas vivências, que apontaram para uma relação mista entre uma descolonização sistêmica e iniciativas pontuais. Os relatos mostraram fenômenos de colonialidade e descolonização vindos da instituição, das relações entre instituição e os(as) estudantes, do poder de autonomia docente e também das relações entre estudantes. A partir disso, propôs-se uma representação de cinco dimensões possíveis de descolonização do saber (Desconstrução, Reconhecimento, Representação, Reintegração e Reparação), com iniciativas concretas para contemplar uma educação outra nas universidades, resultado de uma reflexão da trajetória dessa pesquisa, considerando os anseios e apelos das quatorze pessoas informantes. A universidade vive em constante disputa de saberes diante da marca colonial que tais instituições carregam e do perfil diverso dos(as) estudantes que a compõem. Por isso, as pessoas Outras da universidade enfrentam os mais diversos desafios que influenciam diretamente na qualidade de sua formação. Identificou-se políticas de assistência estudantil não consolidadas e iniciativas pontuais de descolonização na universidade. Relatos mostraram manifestações de colonialidade e descolonização na instituição, nas relações entre instituição e estudantes, no poder de autonomia docente e nas interações entre estudantes. Foram destacadas condições de subalternidade e propostas alternativas para a descolonização universitária. A síntese articulou teoria e relatos, iluminando caminhos para a descolonização.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administraçãopt_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociais aplicadaspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4583861943578881pt_BR
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