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dc.creatorSouza, André Luiz de-
dc.date.accessioned2024-04-18T12:56:38Z-
dc.date.available2024-04-18T12:56:38Z-
dc.date.issued2024-04-17-
dc.date.submitted2024-03-19-
dc.identifier.citationSOUZA, A. L. de. O problema da distinguibilidade do objeto: uma análise da proposição de número 2.0233 do Tractatus. 2024. 89 p. Dissertação (Mestrado em Filosofia)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59103-
dc.description.abstractWittgenstein offers us in proposition 2.0233 of the Tractatus a kind of enigma. Talking about objects of the same logical type has to do with what? With logic or with the application of logic? In 5.557 we learn that the application of logic decides which elementary propositions exist. Which may mean that we will only find out how many types simple objects are, for example, later, with the application of logic. What is the function of 2.0233? How would the aphorism recorded in it relate to the other propositions in harmony? Wouldn't the definition of a logically simple object of this type imply the possibility of another of the same type, if one exists? Indiscernibility in this case would have a unitary character, and this incommonality between equal objects, according to their shape, would be because they “differ from one another just by being different”. How to measure the degree of “apodicticity” of proposition number 2.0233 within the Tractatus, which has 2.02331 as its appendix? This involves analyzing whether the idea of “simple objects of the same indifferentiable logical type” holds up: either because it is a notion deducible from the rest of the work, and, therefore, something that logic can anticipate, or because it is something that appears, later, with the “application of logic” (5.557). Wouldn't the assumption of the existence of objects of the same logical type weaken the concept of “object”, which is defined as an irreducible and simple thing? Is saying how many there are something different from saying how many types there are? Or is saying how many types there are the same as saying how many there are? Now, we are talking about the very substance of the world. If we have 2.0233 in mind, 5.557 seems to allow us to think about something of an essential nature “after” logic, with its application. This work aims to create some interpretations on this topic and measure the internal coherence of the Tractatus, which was intended to be irreproachable at the time it was written.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.subjectLógicapt_BR
dc.subjectTractatuspt_BR
dc.subjectWittgenstein, Ludwig, 1889-1951. Tractatus logico-philosophicuspt_BR
dc.subjectLogicpt_BR
dc.titleO problema da distinguibilidade do objeto: uma análise da proposição de número 2.0233 do Tractatuspt_BR
dc.title.alternativeThe problem of object distinguishability: an analysis of proposition number 2.0233 of the Tractatuspt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Silveira, Léa Carneiro-
dc.contributor.advisor-co1Nakano, Anderson L.-
dc.contributor.referee1Cuter, João Vergílio Gallerani-
dc.contributor.referee2Cunha, João Geraldo Martins da-
dc.contributor.referee3Silveira, Léa Carneiro-
dc.description.resumoWittgenstein nos oferece na proposição 2.0233 do Tractatus uma espécie de enigma. Falar em objetos de um mesmo tipo lógico tem a ver com o quê? Com a lógica ou com a aplicação da lógica? Em 5.557 aprendemos que a aplicação da lógica decide sobre quais proposições elementares existem. O que pode querer dizer que só descobriremos de quantos tipos os objetos simples são, por exemplo, depois, com a aplicação da lógica. Qual a função de 2.0233? Como o aforismo nela registrado se relacionaria, em harmonia, com as demais proposições da obra? Será que a definição de um objeto logicamente simples desse tipo não implicaria a possibilidade de um outro do mesmo tipo? A indiscernibilidade nesse caso passaria a ter um caráter unitário, e essa incomunidade entre os objetos iguais, segundo a sua forma, seria porque eles “diferenciam-se um do outro apenas por serem diferentes”. Como medir o grau de “apoditicidade” da proposição de número 2.0233 dentro do Tractatus, que tem 2.02331 como seu apêndice? Isso envolve analisar se a ideia de “objetos simples do mesmo tipo lógico indiferenciáveis” se sustenta: seja por ser ela ser uma noção deduzível do restante da obra, e, portanto, algo que a lógica pode antecipar, ou seja por ela ser algo que surge, posteriormente, com a “aplicação da lógica” (5.557). A suposição da existência de objetos de um mesmo tipo lógico não enfraqueceria o conceito de “objeto”, que se define como coisa irredutível e simples? Dizer quantos são é algo diferente de dizer de quantos tipos são? Ou dizer de quantos tipos são é o mesmo que dizer quantos existem? Ora, estamos falando da própria substância do mundo. Se tivermos em vista 2.0233, 5.557 parece permitir-nos pensar algo de caráter essencial “depois” da lógica, com a sua aplicação. Este trabalho pretende urdir algumas interpretações sobre esse tópico e, por essa via, retomar o tema da coerência interna do Tractatus, que se pretendeu irrepreensível na época em foi escrito.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Ciências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqFilosofiapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9588787399077689pt_BR
Aparece nas coleções:Filosofia - Mestrado (Dissertações)



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