Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59039
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCarmo, Mirella Carvalho do-
dc.date.accessioned2024-04-02T19:32:32Z-
dc.date.available2024-04-02T19:32:32Z-
dc.date.issued2024-04-02-
dc.date.submitted2024-03-22-
dc.identifier.citationCARMO, M. C. do. Reconfigurações do sujeito autoficcional em Menino sem passado (1936-1948), de Silviano Santiago. 2024. 97 p. Dissertação (Mestrado em Letras)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/59039-
dc.description.abstractIn this dissertation, we analyze the reconfigurations of the autofictional subject in the work Boy without past (1936-1948), by Silviano Santiago. Thus, we built this study based on three different faces of the subject Silviano: (1) the author of autofiction, (2) the character of autofiction and (3) the subject/reader of (sur)lives, losses and absences. In the first chapter, we rehearse concepts of autofiction based on theorists such as Serge Doubrovsky (1977, 2005, 2014), Vincent Colonna (2014), Evando Nascimento (2010) and Silviano Santiago (2008), showing that autofiction is not a literary genre strictu sensu, but a “category of reflection” (NASCIMENTO, 2017) that encompasses different perspectives and theoretical-literary experiments. Next, we discuss, with the support of Evando Nascimento (2010, 2017), Leonor Arfuch (2010, 2012), Michel Collot (2004, 2006), Silviano Santiago (2004a) and Diana Klinger (2006), the idea that the work Boy without past is driven by otherness. In the second chapter, we investigate Silviano's face as a “sleepwalking boy” who (re)configures himself as a character and narrator of memories. With this in mind, we worked on the constitution of memories in the narrative based on authors such as Wander Melo Miranda (1988, 2008), Eneida Maria de Souza (2007a), Maurice Halbwachs (1990) and Silviano Santiago (2015, 2020, 2021b). In addition, we reflect on the relationship between the body and subjectivity, since it is through physical pain and bodily sensations that the boy, immersed in sleepwalking, is brought back to reality. This subject-body relationship was established with the theoretical contribution of Maurice Merleau-Ponty (1999), Roland Barthes (2005), Michel Collot (2004, 2018) and Eurídice Figueiredo (2022). Finally, in the third chapter, we show how, since childhood, Silviano Santiago's life was marked by losses and absences. Thus, we thematize the premature death of the mother as the core of the life and literary art of the writer from Formiguense, sustaining ourselves on the idea that the maternal figure manifests itself not as an absent body, but as a lack that loves. This discussion about Silviano's orphanhood was supported by Carlos Drummond de Andrade (2015), Mário de Andrade (1988), Roland Barthes (1984), Eneida Maria de Souza (2008) and Silviano Santiago (1988, 2004b, 2005, 2021b). Sustaining his life-graphics in the presence-absence of his mother, the narrator proposes the deconstruction of the “tables of Minas Gerais family law” based on patriarchy. In spite of the patriarchal legacies that insisted on prescribing his existence, Silviano assumes, as his only and legitimate testament, the poetics of Drummond de Same Poetry (1930), especially that of the poem “Infância”. This conversation between the Formiguense and the Itabirano was subsidized by Roland Barthes (1971), Tania Franco Carvalhal (2006), Julia Kristeva (2005), José Guilherme Merquior (2012), Alcides Villaça (2006) and Silviano Santiago (2006, 2021b).pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-ShareAlike 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/*
dc.subjectAutoficçãopt_BR
dc.subjectReconfigurações da subjetividadept_BR
dc.subjectSantiago, Silviano, 1936 - Menino sem passadopt_BR
dc.subjectAutofictionpt_BR
dc.subjectReconfigurations of subjectivitypt_BR
dc.titleReconfigurações do sujeito autoficcional em Menino sem passado (1936-1948), de Silviano Santiagopt_BR
dc.title.alternativeReconfigurations of the self-fictional subject in boy without past (1936-1948), by Silviano Santiagopt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Portolomeos, Andréa-
dc.contributor.referee1Amorim, Márcia Fonseca de-
dc.contributor.referee2Tolentino, Eliana da Conceição-
dc.description.resumoNesta dissertação, analisamos as reconfigurações do sujeito autoficcional na obra Menino sem passado (1936-1948), de Silviano Santiago. Assim, construímos este estudo a partir de três distintas faces do sujeito Silviano: (1) o autor de autoficção, (2) o personagem de autoficção e (3) o sujeito/leitor de (sobre)vivências, perdas e ausências. No primeiro capítulo, ensaiamos conceitos de autoficção com base em teóricos como Serge Doubrovsky (1977, 2005, 2014), Vincent Colonna (2014), Evando Nascimento (2010) e Silviano Santiago (2008), evidenciando que a autoficção não é um gênero literário strictu sensu, mas uma “categoria de reflexão” (NASCIMENTO, 2017) que abarca diferentes perspectivas e experimentações teórico-literárias. Na sequência, discutimos, com o respaldo de Evando Nascimento (2010, 2017), Leonor Arfuch (2010, 2012), Michel Collot (2004, 2006), Silviano Santiago (2004a) e Diana Klinger (2006), a ideia de que a obra Menino sem passado é movida pela alteridade. No segundo capítulo, investigamos a face de Silviano enquanto um “menino sonâmbulo” que se (re)configura como personagem e narrador de lembranças. Pensando nisso, trabalhamos a constituição das memórias na narrativa a partir de autores como Wander Melo Miranda (1988, 2008), Eneida Maria de Souza (2007a), Maurice Halbwachs (1990) e Silviano Santiago (2015, 2020, 2021b). Em acréscimo, refletimos sobre a relação entre o corpo e a subjetividade, já que é por meio da dor física e das sensações corpóreas que o menino, imerso no sonambulismo, é trazido de volta à realidade. Essa relação sujeito-corpo foi estabelecida com o aporte teórico de Maurice Merleau-Ponty (1999), Roland Barthes (2005), Michel Collot (2004, 2018) e Eurídice Figueiredo (2022). Por fim, no terceiro capítulo, evidenciamos como, desde a infância, Silviano Santiago teve sua vida marcada por perdas e ausências. Assim, tematizamos a morte prematura da mãe como cerne da vida e da arte literária do escritor formiguense, sustentando-nos na ideia de que a figura materna se manifesta não como corpo ausente, mas como falta que ama. Tal discussão sobre a orfandade de Silviano foi respaldada em Carlos Drummond de Andrade (2015), Mário de Andrade (1988), Roland Barthes (1984), Eneida Maria de Souza (2008) e Silviano Santiago (1988, 2004b, 2005, 2021b). Sustentando suas grafias-de-vida na presença-ausência da mãe, o narrador propõe a desconstrução das “tábuas da lei mineira de família” assentadas no patriarcalismo. À revelia das heranças patriarcais que insistiam em prescrever sua existência, Silviano assume, como seu único e legítimo testamento, a poética de Drummond de Alguma Poesia (1930), sobretudo a do poema “Infância”. Essa conversa entre o formiguense e o itabirano foi subsidiada por Roland Barthes (1971), Tania Franco Carvalhal (2006), Julia Kristeva (2005), José Guilherme Merquior (2012), Alcides Villaça (2006) e Silviano Santiago (2006, 2021b).pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Estudos da Linguagempt_BR
dc.subject.cnpqLetraspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9144123346721876pt_BR
Aparece nas coleções:Letras - Mestrado (Dissertações)



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons