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Campo DCValorIdioma
dc.creatorBarbosa , Ana Eliza Silva-
dc.date.accessioned2023-12-28T17:37:33Z-
dc.date.available2023-12-28T17:37:33Z-
dc.date.issued2023-12-28-
dc.date.submitted2023-09-12-
dc.identifier.citationBARBOSA, A. E. S. Racismo estrutural: uma análise discursiva dos processos de (des)construção da identidade do negro brasileiro no ambiente acadêmico. 2023. 142 p. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/58726-
dc.description.abstractThe present work seeks to analyze the processes of (de)construction of the Brazilian black identity in the academic environment from a look at the discursive materiality that is reproduced in the interactions undertaken among the academic community. Our object of analysis is built from clippings of two reports, taken from a virtual blog, by black students narrating their experiences in the academic space. These narratives denounce the reproduction of racist discourse. From the reading movements that the Pecheutian Discourse Analysis allows us to carry out, from the contributions of the authors Amorim (2009) e (2016), Almeida (2018), Althusser (1998), Bourdieu (1989), Bujato and Souza (2020), Cano & Silva (2021), DiAngelo (2018), Fanon (2008), Fernandes (2008), Figueiredo and Grosfoguel (2009), Foucault (2009), França (2019), Gilroy (2012), Hall (2003) , Mbembe (2014), Nascimento (2003), Nascimento (2021), Nascimento (2016), Orlandi (2007a), (2007b) and (2008), Pêcheux (2006), Sampaio, Miranda and Junho (2020), Souza (1983), Valério et al (2021) and Viana (2021) who develop unique perspectives on the complex relationships that have been established since colonization in the Brazilian scenario, we present a study that deals with the situation of current black Brazilians with regard to their participation and performance in the academic environment. As the narratives of black students point out, structural racism acts latently, although silently. In view of the constant (re)productions of racist discourse and the materialization of the silent slave social structure, we highlight the need for an attentive and investigative look at the historically driven meanings that weave the inferiorization and marginalization of the Brazilian black population, both guided by in the process of (de)construction of black identity. After the analysis movements, we highlighted the presence of discursive silencing processes in the reproduction of racist discourse in the academic environment, processes that promote the (de)construction of black identity. We show that racist speeches are responsible for the reproduction of hate speech and symbolic violence against black people. We also show how the ideology of white supremacism promotes social divisions, while standardizing white people as superior.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/*
dc.subjectAnálise de discursopt_BR
dc.subjectDiscurso racistapt_BR
dc.subjectSilenciamentopt_BR
dc.subjectNegro brasileiropt_BR
dc.subjectAmbiente acadêmicopt_BR
dc.subjectDiscourse analysispt_BR
dc.subjectRacist discoursept_BR
dc.subjectSilencingpt_BR
dc.subjectBrazilian blackspt_BR
dc.subjectAcademic environmentpt_BR
dc.titleRacismo estrutural: uma análise discursiva dos processos de (des)construção da identidade do negro brasileiro no ambiente acadêmicopt_BR
dc.title.alternativeStructural racism: a discursive analysis of the processes of (de)construction of the identity of black brazilians in the academic environmentpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Amorim, Márcia Fonseca de-
dc.contributor.referee1Cano, Márcio Rogério de Oliveira-
dc.contributor.referee2Batista, Maria Eugenia-
dc.description.resumoO presente trabalho busca analisar os processos de (des)construção da identidade do negro brasileiro no ambiente acadêmico a partir de um olhar para a materialidade discursiva que se reproduz nas interações empreendidas entre a comunidade acadêmica. O nosso objeto de análise se constrói a partir de recortes de dois relatos, colhidos em um blog virtual, de discentes negras narrando suas vivências no espaço acadêmico. Essas narrativas denunciam a reprodução do discurso racista. A partir dos movimentos de leitura que a Análise de Discurso pecheutiana nos permite realizar, das contribuições dos autores Amorim (2009) e (2016), Almeida (2018), Althusser (1998), Bourdieu (1989), Bujato e Souza (2020), Cano & Silva (2021), DiAngelo (2018), Fanon (2008), Fernandes (2008), Figueiredo e Grosfoguel (2009), Foucault (2009), França (2019), Gilroy (2012), Hall (2003), Mbembe (2014), Nascimento (2003), Nascimento (2021), Nascimento (2016), Orlandi (2007a), (2007b) e (2008), Pêcheux (2006), Sampaio, Miranda e Junho (2020), Souza (1983), Valério e col (2021) e Viana (2021) que desenvolvem olhares singulares para as relações complexas que se estabelecem desde a colonização no cenário brasileiro, apresentamos um estudo que trata da situação do negro brasileiro atual no que diz respeito a sua participação e desempenho no ambiente acadêmico. Conforme apontam as narrativas das discentes negras, o racismo estrutural atua de forma latente, embora silenciosa. Tendo em vista às constantes (re)produções do discurso racista e à materialização da estrutura social escravocrata de caráter silencioso, evidenciamos a necessidade de um olhar atento e investigador sobre os sentidos impulsionados historicamente que tecem a inferiorização e marginalização da população negra brasileira, ambas pautadas no processo de (des)construção da identidade negra. Após os movimentos de análise, evidenciamos a presença dos processos de silenciamento discursivo na reprodução do discurso racista no ambiente acadêmico, processos esses que promovem a (des)construção da identidade negra. Mostramos que os discursos racistas são responsáveis pela reprodução do discurso de ódio e da violência simbólica contra os negros. Mostramos também como a ideologia do supremacismo branco promove divisões de caráter social, ao passo que padroniza o branco como superior.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia, Ciências Humanas, Educação e Letraspt_BR
dc.subject.cnpqLetraspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5957638103200450pt_BR
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