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dc.creatorPereira, Ana Carolina Martins-
dc.date.accessioned2023-10-23T13:36:57Z-
dc.date.available2023-10-23T13:36:57Z-
dc.date.issued2023-10-20-
dc.date.submitted2023-06-30-
dc.identifier.citationPEREIRA, A. C. M. Comportamento do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei) na presença de peixes e coespecíficos fragmentados: efeitos sobre a produção de bissos, agregação e locomoção. 2023. [49] p. Dissertação (Mestrado em Ecologia Aplicada)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/58449-
dc.description.abstractSessile and semi-sessile organisms are not capable of undertaking long-distance movements to avoid a risky zone. Therefore, such organisms have developed alternative defense strategies. Bivalves are unable to escape but can increase their chances of survival in the presence of predators by allocating more energy towards substrate fixation and/or selecting safer locations. It can be expected that these organisms are capable of perceiving the presence of predators and, consequently, responding through these anti-predatory defense mechanisms. This phenomenon is commonly mediated by chemical signals, and previous studies suggest that these signals are alarm cues originating from the injury of conspecific prey that have passed through the predator's digestive tract. The golden mussel, Limnoperna fortunei, is an invasive bivalve species native to Southeast Asia that has become a significant part of invaded ecosystems in South America, competing with other organisms for food and space, as well as occupying an important role in trophic networks. However, physiological and behavioral alterations related to byssus production, aggregation, and displacement of this species in the presence of predators have not yet been investigated. The objective of this study was to experimentally evaluate the behavior of L. fortunei in the presence of fishes with different feeding habits and fragmented conspecifics. Individuals of L. fortunei were collected from the reservoir of the UHE Volta Grande and transferred to the laboratory, where they were kept in aquariums and subjected to three experiments. In the first experiment, L. fortunei was exposed to the following treatments: C - Control, T1 - Prochilodus lineatus, T2 - Piaractus mesopotamicus, and T3 - fragmented conspecifics. The fishes were separated from L. fortunei by a 1mm-thick mesh, allowing the fishes to move throughout the aquarium but preventing direct contact with the mussels. At the end of the assays, we measured the percentage of individuals forming aggregations, and then the mussels were fixed for subsequent byssus counting. In the second and third experiments, individuals of L. fortunei were exposed to effluents from the same fishes and diluted fragmented conspecifics in the water, with the aim of evaluating changes in the horizontal and vertical movement patterns of these organisms. The experimental arrangements assumed that the prey can detect the presence of a potential predator through chemical signals and/or through water currents generated by the fish movements. Differences in byssus emission, aggregation, and movement were tested using mixed-effects generalized linear models. It was observed that L. fortunei individuals of different sizes produced more byssal filaments when exposed to P. mesopotamicus, P. lineatus, and fragmented conspecifics, but only small and large individuals showed this response. No significant changes in aggregation behavior were observed. Regarding movement, a significant decrease in horizontal movement was observed in mussels exposed to these fishes. The findings of this study represent an advancement in understanding the ecological relationships of the invader L. fortunei in the new environment, suggesting the occurrence of adaptive responses mediated through chemical interactions with different species.pt_BR
dc.description.sponsorshipCompanhia Energética de Minas Gerais (Cemig)pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.subjectBivalvept_BR
dc.subjectProchilotus lineatuspt_BR
dc.subjectPiaractus mesopotamicuspt_BR
dc.subjectInteração predador- presapt_BR
dc.subjectPredator-prey interactionpt_BR
dc.titleComportamento do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei) na presença de peixes e coespecíficos fragmentados: efeitos sobre a produção de bissos, agregação e locomoçãopt_BR
dc.title.alternativeBehavior of golden mussel (Limnoperna fortunei) in the presence of fish and fragmented co-specifics: effects on byssus production, aggregation and locomotionpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ecologia Aplicadapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Rosa, Daniel de Melo-
dc.contributor.advisor-co1Pompeu, Paulo dos Santos-
dc.contributor.referee1Rosa, Daniel de Melo-
dc.contributor.referee2Pompeu, Paulo dos Santos-
dc.contributor.referee3Andrade Neto, Francisco Ricardo de-
dc.contributor.referee4Gutierre, Silvia Maria Millan-
dc.description.resumoOrganismos sésseis e semi-sésseis não são aptos a realizarem grandes deslocamentos a fim de evitarem uma zona de risco e, portanto, tais organismos desenvolveram outras estratégias de defesa. Os bivalves não são aptos a escapar, mas podem aumentar as suas chances de sobrevivência na presença de predadores alocando mais energia para fixação ao substrato e/ou selecionando locais mais seguros. Pode-se esperar que estes organismos sejam capazes de perceber a presença de predadores e conseguintemente responderem por meio de tais mecanismos de defesa anti-predatórios. Este fenômeno é comumente mediado por sinais químicos, e estudos anteriores sugerem que estes são sinais de alarme oriundos da lesão de presas coespecíficas que passaram pelo trato digestivo do predador. O mexilhão-dourado, Limnoperna fortunei, é uma espécie de bivalve invasor originária do sudeste asiático que se tornou parte influente em ecossistemas invadidos na América do Sul, competindo com outros organismos por alimento e espaço, bem como ocupando uma parte importante em redes tróficas. Entretanto, alterações fisiológicas e comportamentais relacionadas à produção de bissos, agregação e deslocamento desta espécie mediante a presença de predadores, ainda não foram investigadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar experimentalmente o comportamento de L. fortunei na presença de peixes com diferentes hábitos alimentares e coespecíficos fragmentados. Os indivíduos de L. fortunei foram coletados no reservatório da Usina Hidrelétrica Volta Grande, e transferidos para laboratório onde foram mantidos em aquários e submetidos a três experimentos. No primeiro experimento, L. fortunei foi exposto aos seguintes tratamentos: C – Controle, T1 – Prochilotus lineatus, T2 – Piaractus mescopotamicus e T3 – coespecíficos fragmentados. Os peixes eram separados de L. fortunei através de uma malha de 1mm de espessura, de forma que os peixes podiam se mover por todo o aquário mas não tinham contato direto com os mexilhões. Ao fim dos ensaios, medimos a porcentagem dos indivíduos que formavam agregações, em seguida os mexilhões foram fixados para contagem posterior de bissos. No segundo e terceiro experimentos, indivíduos de L. fortunei foram expostos a efluentes dos mesmos peixes e de coespecíficos fragmentados diluídos na água, com o objetivo de avaliarmos mudanças nos padrões de movimentação horizontal e vertical desses organismos. Os arranjos experimentais assumiram que a presa consegue detectar a presença de um predador potencial via sinais químicos e/ou por meio das correntes de água geradas pela movimentação dos peixes. As diferenças na emissão de bissos, agregação e movimento foram testadas através de Modelos lineares generalizados mistos. Foi observado que indivíduos de L. fortunei de diferentes tamanhos produziram mais filamentos bissais quando expostos a P. mesopotamicus, P. lineatus e coespecíficos fragmentados, mas apenas os indivíduos pequenos e grandes apresentaram essa resposta. Alterações significativas no comportamento de agregação não foram observadas. Com relação ao movimento, foi observada uma diminuição significativa no movimento horizontal dos mexilhões expostos a esses peixes. Os achados deste trabalho representam um avanço no conhecimento sobre as relações ecológicas do invasor L. fortunei no novo ambiente, sugerindo a ocorrência de respostas adaptativas mediadas via interações químicas com diferentes espécies.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Biologiapt_BR
dc.subject.cnpqEcologia Aplicadapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8035094961756856pt_BR
Aparece nas coleções:Ecologia Aplicada - Mestrado (Dissertações)



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