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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAraujo, Elesandra da Silva-
dc.date.accessioned2023-10-19T19:41:15Z-
dc.date.available2023-10-19T19:41:15Z-
dc.date.issued2023-10-19-
dc.date.submitted2023-07-12-
dc.identifier.citationARAÚJO, E. da S. Valorização das cascas de espécies arbóreas da Amazônia como fonte de taninos e seu uso como antioxidantes naturais. 2023. 72 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Biomateriais)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/58436-
dc.description.abstractThe bark of trees is a potential source of byproducts with multiple uses that can add value to a species and contribute to its sustainable management. Thus, the main objective of the study was to deepen knowledge about the anatomical and chemical composition of the barks of five forest species from the Amazon and to evaluate the potential of their barks as a source of tannins for use as naturais antioxidants. The barks of the species Byrsonima spicata, Croton matourensis, Myrcia splendens, Tapirira guianensis and Vismia guianensis were collected in secondary forests located in the state of Pará, Brazil. The anatomy of the species was detailed for the first time by describing the histological sections and analyzing the biometry of the cellular elements. The barks were characterized in terms of histochemistry, extractive content, suberin, lignin, polysaccharides and minerals. The polyphenols were quantified by high- performance liquid chromatography. The antioxidant activity of the tannins extracted from the bark of each species against the free radical 2,2-diphenyl-1-picryl hydrazyl hydrate (DPPH) was determined and compared to that of commercial black wattle tannin and the commercial synthetic antioxidant butylated hydroxytoluene (BHT). The anatomical structure of the barks showed the presence of a rhytidome composed of one to seven layers of periderms with small phellem development. The bark had a significant presence of extractives (from 29.3 to 46.1%) mostly of compounds that were soluble in ethanol and water. Suberin content was low (from 0.4 to 3.4%) and lignin ranged from 19.0 to 33.4%. Ash varied from 1.8 to 6.0% and the barks were particularly rich in calcium (2.9 to 20.6 g kg -1 of bark). Six phenolic compounds were identified, with the highest concentrations of catechin and gallic acid in most of the extracts. A rich presence of condensed tannins was observed in the bark, especially in B. spicata (19.1%) and M. splendens (29.9%). The anatomical and histochemical study showed that the tannins are located mainly in the cells of the periderm, the outermost region of the bark, which contributes to the sustainable management of the trees. The tannins showed high antioxidant activity against the DPPH free radical. The highest antioxidant activities were found in the tannins of B. spicata (95.4%), T. guianensis (95.2%) and M. splendens (92.1%), higher than commercial tannin (72.6%) and the antioxidant BHT (87.9%). Thus, by characterizing the bark, it was possible to learn about the chemical value of five forest species from the Amazon biome, and the potential of their tannins for use as natural antioxidants.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/*
dc.subjectCaracterização da cascapt_BR
dc.subjectHistoquímicapt_BR
dc.subjectPolifenóispt_BR
dc.subjectBioprodutospt_BR
dc.subjectBark characterizationpt_BR
dc.subjectHistochemistrypt_BR
dc.subjectPolyphenolspt_BR
dc.subjectBioproductspt_BR
dc.titleValorização das cascas de espécies arbóreas da Amazônia como fonte de taninos e seu uso como antioxidantes naturaispt_BR
dc.title.alternativeValorization of the barks from Amazonian trees species as a source of tannins and their use as natural antioxidantspt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Engenharia de Biomateriaispt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Mori, Fábio Akira-
dc.contributor.advisor-co1Mota, Graciene da Silva-
dc.contributor.referee1Mori, Fábio Akira-
dc.contributor.referee2Silva, Marcela Gomes da-
dc.contributor.referee3Bufalino, Lina-
dc.contributor.referee4Mota, Graciene da Silva-
dc.contributor.referee5Guimarães Júnior, José Benedito-
dc.description.resumoA casca das árvores é uma fonte potencial de subprodutos com múltiplos usos que podem agregar valor a uma espécie e contribuir para o seu manejo sustentável. Desta forma, o objetivo principal do estudo foi aprofundar o conhecimento sobre a composição anatômica e química das cascas de cinco espécies florestais da Amazônia e avaliar o potencial de suas cascas como fonte de taninos para uso como antioxidantes naturais. As cascas das espécies Byrsonimaspicata,Crotonmatourensis, Myrciasplendens, Tapiriraguianensise Vismiaguianensisforam coletadas em florestas secundárias localizadas no Estado do Pará, Brasil. A anatomia das espécies foi detalhada pela primeira vez, por meio da descrição dos cortes histológicos e da análise da biometria dos elementos celulares. As cascas foram caracterizadas quanto à histoquímica, teores de extrativos, suberina, lignina, polissacarídeos e minerais. Os polifenóis foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência. Os taninos extraídos das cascas de cada espécie tiveram a sua atividade antioxidante contra o radical livre 2,2 - difenil -1-picril-hidrazila hidratado (DPPH) determinada, e comparada em relação ao do tanino comercial de Acácia negra e antioxidante sintético comercial hidroxitoluenobutilado (BHT). A estrutura anatômica das cascas mostrou a presença de um ritidoma composto de uma a sete camadas de periderme com pequeno desenvolvimento do felema.A casca apresentou presença significativa de extrativos (29,3 a 46,1%), principalmente compostos solúveis em etanol e água. O teor de suberina foi baixo (0,4 a 3,4%) e a lignina variou de 19,0 a 33,4%. As cinzas variaram de 1,8 a 6,0% e as cascas foram particularmente ricas em cálcio (2,9 a 20,6 g kg-1 de casca). Foram identificados seis compostos fenólicos, com maior concentração decatequina e ácido gálico na maioria dos extratos. Foi observada uma rica presença de taninos condensados nas cascas, principalmente em B. spicata (19,1%) e M. splendens (29,9%). Pelo estudo anatômico e histoquímico constatou-se que os taninos estão localizados principalmente nas células da periderme, região mais externa da casca, o que contribui para o manejo sustentável das árvores. Os taninos apresentaram alta atividade antioxidante contra o radical livre DPPH. As maiores atividades antioxidantes foram dos taninos de B. spicata(95,4%), T. guianensis(95,2%) e M. splendens(92,1%), superior ao do tanino comercial (72,6%) e antioxidante BHT (87,9%). Assim, por meio da caracterização das cascas foi possível conhecer o valor químico de cinco espécies florestais do bioma Amazônia, e o potencial dos seus taninos para uso como antioxidante natural.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Engenhariapt_BR
dc.subject.cnpqTecnologia e Utilização de Produtos Florestaispt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4712913746458218pt_BR
Aparece nas coleções:Engenharia de Biomateriais – Doutorado (Teses)



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