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dc.creatorSantos, Hermila Resende-
dc.date.accessioned2023-04-12T14:24:13Z-
dc.date.available2023-04-12T14:24:13Z-
dc.date.issued2023-04-12-
dc.date.submitted2023-03-30-
dc.identifier.citationSANTOS, H. R. Absurdo, revolta e medida em Albert Camus: a arte como transgressão do real. 2023. 98 p. Dissertação (Mestrado em Filosofia)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/56607-
dc.description.abstractIn his Carnets, Camus outlined the desire to work with three Greek myths: Sisyphus, Prometheus and Nemesis, which would appear as an aesthetic representation and a starting point for the development of three concepts that permeate all of his work: absurdity, revolt and measure, respectively. Commentators identify two well-defined cycles in Camusian thought: the absurd and the revolt. Each of these cycles would consist of a main essay, a novel and one or two plays. Camus uses very different languages to approach the same concept and even go beyond it. In this sense, the pied-noir philosopher rejects systematic formalism and the exaltation of reason as the only dimension of man, valuing the construction of thought through images. The novel and art in general appear as instruments capable of reaching other human dimensions, which are not limited to reason, but resort to the sensibility awakened through indirect experiences - that is, reading and experimenting with fictional narratives. In this bridge between philosophy and literature, or philosophy and image, Camus gives a prominent place to artistic-literary creation, which would appear as one of the few alternatives to the lucid man who wishes, at the same time, to overcome the cruel reality of the world, without however completely disengage from the realism that is necessary for conscious lucidity. The measure (or love) cycle, despite being interrupted by the early death of the author, would represent the apex of his philosophical proposal, which would be situated in the balance between two extremes: the absolutization of history and the complete disconnection from reality. His proposal would be to reconcile conscious historical engagement without, however, being limited to history and, on the other hand, going beyond it without completely disconnecting from reality.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectArtept_BR
dc.subjectImagempt_BR
dc.subjectMitopt_BR
dc.subjectAbsurdo (Filosofia) na literaturapt_BR
dc.subjectPhilosophypt_BR
dc.subjectArtpt_BR
dc.subjectImagept_BR
dc.subjectMythpt_BR
dc.subjectAbsurd (Philosophy) in literaturept_BR
dc.titleAbsurdo, revolta e medida em Albert Camus: a arte como transgressão do realpt_BR
dc.title.alternativeAbsurd, revolt and measure in Albert Camus: art as a transgression of the realpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Belo, Renato dos Santos-
dc.contributor.referee1Nunes, Emanuel Ricardo Germano-
dc.contributor.referee2Takayama, Luiz Roberto-
dc.contributor.referee3Belo, Renato dos Santos-
dc.description.resumoEm seus Carnets, Camus esboçou o desejo de trabalhar com três mitos gregos: Sísifo, Prometeu e Nêmesis, que figurariam como representação estética e ponto de partida para o desenvolvimento de três conceitos que perpassam toda sua obra: absurdo, revolta e medida, respectivamente. Os comentadores identificam dois ciclos bem definidos no pensamento camusiano: do absurdo e da revolta. Cada um desses ciclos seria composto por uma obra ensaística principal, um romance e uma ou duas peças de teatro. Camus vale-se de linguagens bem distintas para abordar um mesmo conceito e até mesmo ultrapassá-lo. Nesse sentido, o filósofo pied-noir apresenta uma rejeição ao formalismo sistemático e ao enaltecimento da razão enquanto única dimensão do homem, valorizando a construção do pensamento através de imagens. O romance e a arte em geral aparecem como instrumentos capazes de alcançar as demais dimensões do humano, que não se limitam à razão, mas recorrem à sensibilidade despertada através de vivências indiretas - isto é, leitura e experimentação de narrativas ficcionais. Nessa ponte entre filosofia e literatura, ou filosofia e imagem, Camus concede lugar de destaque à criação artístico-literária, que figuraria como uma das poucas alternativas ao homem lúcido que deseja, ao mesmo tempo, ultrapassar a cruel realidade do mundo, sem no entanto se desvincular completamente do realismo que é necessário a uma lucidez consciente. O ciclo da medida (ou do amor), apesar de interrompido pela morte precoce do autor, representaria o ápice de sua proposta filosófica, que estaria situada no equilíbrio entre dois extremos: a absolutização da história e o completo desligamento do real. Sua proposta seria conciliar o engajamento histórico consciente sem, no entanto, se limitar à história e, por outro lado, ultrapassá-la sem se desligar por completo da realidade.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia, Ciências Humanas, Educação e Letraspt_BR
dc.subject.cnpqFilosofiapt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2398222634205767pt_BR
Aparece nas coleções:Filosofia - Mestrado (Dissertações)

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