Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/49815
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.creator | Pereira, Samanta Borges | - |
dc.date.accessioned | 2022-04-27T21:46:05Z | - |
dc.date.available | 2022-04-27T21:46:05Z | - |
dc.date.issued | 2022-04-27 | - |
dc.date.submitted | 2022-03-11 | - |
dc.identifier.citation | PEREIRA, S. B. “Caminhante, não há caminho. Se faz caminho ao andar”: narrativas de pesquisadores dos Estudos Organizacionais sobre a experiência sensível de pesquisa. 2022. 167 p. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/49815 | - |
dc.description.abstract | This doctoral thesis proposes to think about the knowledge production process from the perspective of sensitive research experience, in which sensitivity is related to the way the researcher experiences the multiple relationships that take place during this process. We start from the critique of modern science made by the decolonial thinkers to reveal the wasted experiences of knowledge, guiding us by the notion of experience/meaning, by Bondía, and the sensitive condition, by Haroche. The sensitive research experience contrasts with the conceptualization of experimental research, which is based on universality, neutrality and objectivity. In this sense, we ask: how are sensitive research experiences constructed and how do they influence the paths of people who do research? We did not restrict the research to field research, but included all the events and interactions that we experienced during the process. Modern science is suspicious of knowledge that emerges from experience. The affections, discomforts, mistakes experienced in the knowledge production process are rejected, considered as externalities. The general objective of this thesis is to understand the research processes of doctoral students in Organizational Studies from the perspective of sensitive research experience, and how such a perspective affects choices, decisions, stories and the construction of knowledge. As specific objectives, we intend to: (i) retrieve the stories about the doctoral experiences of EOR researchers; (ii) identify elements that reveal the sensitive condition of research experiences; (iii) analyze the personal, social and scientific implications of sensitive research experiences. To reveal the sensitive condition of these experiences, we built a path that was made in walking. This is a qualitative research project, which produced the information using an autoethnographic report; documentary research; and semi structured interviews. The choice of participants-researchers was based on the following criteria: (a) they belong to the field of Organizational Studies; (b) they have used qualitative research in their theses; (c) they have carried out field research in the doctorate; (d) they have defended the thesis in the last 10 years. New participants were recruited using the “snowball” technique. We interviewed 17 researchers, from eight different institutions, eleven women and six men. The information was analyzed using the Narrative Analysis method. We built eight categories of analysis, which are: (1) A gesture of interruption; (2) An opening to the unknown: unpredictable research; (3) Anti-experiences; (4) Thesis time: time to surrender and connect; (5) The others who support us in our vulnerabilities; (6) Get involved and let people get involved in the field; (7) Make experiences visible and credible; (8) Making sense of who we are and what happens to us. Understanding the sensitive condition of research experiences revealed that doubts, guilt, anxieties, and concerns did not turn the participants into less competent researchers, but made them more human. Breaking with the narrow ways of producing knowledge and with the idea of a fearless researcher, implies giving more life to the research process, a more pleasurable, more pulsating process, that is in line with our human condition. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Lavras | pt_BR |
dc.rights | acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Produção de conhecimento | pt_BR |
dc.subject | Experiência sensível | pt_BR |
dc.subject | Pensamento decolonial | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento | pt_BR |
dc.subject | Knowledge production | pt_BR |
dc.subject | Sensitive experience | pt_BR |
dc.subject | Decolonial thought | pt_BR |
dc.subject | Knowledge | pt_BR |
dc.title | “Caminhante, não há caminho. Se faz caminho ao andar”: narrativas de pesquisadores dos Estudos Organizacionais sobre a experiência sensível de pesquisa | pt_BR |
dc.title.alternative | “Walker, there is no way. the way is made walking”: narratives of researchers in organizational studies on the sensitive experience of research | pt_BR |
dc.type | tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Administração | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFLA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Mafra, Flávia Luciana Naves | - |
dc.contributor.referee1 | Lima, Michelle Pinto de | - |
dc.contributor.referee2 | Vasconcellos, Bruna Mendes de | - |
dc.contributor.referee3 | Teodósio, Armindo dos Santos de Sousa | - |
dc.contributor.referee4 | Lourenço, Cléria Donizete da Silva | - |
dc.description.resumo | Esta tese propõe pensar o processo de produção de conhecimento da perspectiva da experiência sensível de pesquisa, na qual a sensibilidade se relaciona à maneira com que pessoas que fazem pesquisa vivenciam as múltiplas relações que acontecem durante esse processo. Partimos da crítica à ciência moderna feita pelo pensamento decolonial para revelar as experiências de conhecimento desperdiçadas, orientando-nos pela noção de experiência/sentido, de Bondía, e de condição sensível, de Haroche. A experiência sensível de pesquisa contrapõe a concepção de experimento de pesquisa, pautado na universalidade, neutralidade e objetividade. Nesse sentido, perguntamos: como se constroem as experiências sensíveis de pesquisa e como elas influenciam os caminhos das pessoas que fazem pesquisa? Não restringimos a pesquisa à pesquisa de campo, mas a todos os acontecimentos e interações que vivenciamos nesse processo. A ciência moderna desconfia do conhecimento que emerge da experiência. Os afetos, desconfortos e equívocos vivenciados no processo de produção de conhecimento são desprezados, considerados como externalidades. Diante disso, o objetivo geral desta tese é compreender os processos de pesquisa de doutorandos e doutorandas dos Estudos Organizacionais da perspectiva da experiência sensível de pesquisa, e como tal perspectiva afeta escolhas, decisões, histórias e a construção de conhecimento. Como objetivos específicos, pretendemos: (i) resgatar as histórias sobre as experiências de doutorado de pesquisadoras e pesquisadores de EOR; (ii) identificar elementos que revelam a condição sensível das experiências de pesquisa; (iii) analisar as implicações pessoais, sociais e científicas das experiências sensíveis de pesquisa. Para revelar a condição sensível dessas experiências, construímos um caminho que se fez no caminhar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que produziu as informações utilizando relato autoetnográfico; pesquisa documental; entrevista semiestruturada. A escolha das pessoas participantes baseou-se nos seguintes critérios: (a) serem do campo dos Estudos Organizacionais; (b) terem desenvolvido pesquisas qualitativas em suas teses; (c) terem realizado pesquisa de campo no doutorado; (d) terem defendido a tese nos últimos 10 anos. A seleção de novas e novos participantes foi feita pela técnica “bola de neve”. Entrevistamos 17 pesquisadoras e pesquisadores, de oito instituições diferentes, onze mulheres e seis homens. A análise das informações privilegiou o método de Análise de Narrativas. Construímos oito categorias de análise, as quais são: (1) Um gesto de interrupção; (2) Uma abertura para o desconhecido: pesquisas imprevisíveis; (3) Antiexperiências; (4) O tempo da tese: tempo de entregar-se e conectar-se; (5) Os outros que nos apoiam em nossas vulnerabilidades; (6) Envolver-se e deixar se envolver com os sujeitos do campo; (7) Tornar experiências visíveis e credíveis; (8) Dar sentido a quem somos e ao que nos acontece. Compreender a condição sensível das experiências de pesquisa revelou que as dúvidas, culpas, angústias, preocupações não as/os fizeram pesquisadoras e pesquisadores menos competentes, mas as/os tornaram pessoas mais humanas. Romper com as formas estreitas de produzir conhecimento e com ideia de um pesquisador impávido, implica em dar mais vida ao processo de pesquisa, um processo mais prazeroso, mais pulsante, mais condizente com a nossa condição humana. | pt_BR |
dc.publisher.department | Departamento de Administração e Economia | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Administração | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/1519475709297790 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Administração - Doutorado (Teses) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE_“Caminhante, não há caminho. Se faz caminho ao andar” narrativas de pesquisadores dos Estudos Organizacionais sobre a experiência sensível de pesquisa.pdf | 1,51 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.