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dc.creatorNascimento, Érica Suélen do-
dc.date.accessioned2021-04-08T16:50:45Z-
dc.date.available2021-04-08T16:50:45Z-
dc.date.issued2021-04-08-
dc.date.submitted2021-03-05-
dc.identifier.citationNASCIMENTO, E. S. do. Eficiência relativa da gestão pública: uma análise das microrregiões do estado de Minas Gerais. 2021. 164 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/46189-
dc.description.abstractPublic health assistance is a citizen's right and a duty of the State, being instituted in Brazil by the Federal Constitution of 1,988 through the Unified Health System (SUS), of solidary and participative management by the Union, States and Municipalities. Through decentralization, municipalities are responsible for investing their own resources and those transferred by the State and the Union. Assistance, on the other hand, is organized in a regionalized network aimed at guaranteeing universality, integrality and equality. However, considering that public resources are limited in view of the demands of the population, it is necessary to discuss efficiency. Thus, the objective of this work is to analyze the relative efficiency of public management of the health micro-regions of the State of Minas Gerais from the applied resources. The sample used was the 77 micro-regions of the State of Minas Gerais and the analysis period was 2015, 2016, 2017 and 2018. The data analysis took place in two stages. The first was the estimate of efficiency through Data Envelopment Analysis (DEA), variable scale returns model (BCC) and output orientation. For DEA inputs, the expense paid per capita per subfunction and the Primary Care Coverage were used, and the Child Mortality Rate and the Premature Mortality Rate were used as outputs. The second stage of the data analysis aimed to verify the impact of exogenous variables, percentage of people who do not know how to read and write, GDP per capita, aging index and population density, on efficiency. The Tobit econometric model was used for panel data, since the dependent variable (efficiency scores) is censored or limited to 1. The results showed differences between the micro-regions regarding the use of resources, with the average spending on Primary Care was lower than the average expenditure on Hospital and Outpatient Care in all years. Primary Care Coverage averaged close to 90% in all years, but some micro-regions did not reach 60% of population coverage. The different Premature Mortality Rates and Infant Mortality Rates showed that the results obtained between the micro-regions are heterogeneous and that regionalization is not reaching its main function is to ensure that a region reaches the same objectives as the other micro-regions (SES-MG, 2011). The different characteristics related to population density, aging and GDP per capita, show the need for public policies aimed at minimizing regional inequalities. The efficiency analysis showed that the share of micro-regions with maximum efficiency was a minority, pointing out that much can be done to improve the management of public health resources. The difference in efficiency scores in all the years analyzed shows the inequalities between inputs and outputs in the micro-regions. The micro-regions with the lowest efficiency scores are located more in the center and south of the state. The analysis of the projection of units with low efficiency at the efficiency frontier showed that public health actions and services are well below real capacity. The Premature Mortality Rate in view of the available capacity of resources could be reduced by an average of 36%, 26.1%, 34% and 32.9%, for the years 2015, 2016, 2017 and 2018, respectively. The Infant Mortality Rate, considering the availability of resources, could be reduced by an average of 37.8%, 26.1%, 39% and 33.1% for the years 2015, 2016, 2017 and 2018, respectively. The regression showed that population density and the aging index negatively impact the relative efficiency of public health, whereas GDP per capita had a positive impact. Finally, the results indicated that the formation of Health Care Networks (RAS) needs to be revised, in order to keep up with the growing demands of society. Thus, the planning and management of resources must be directed at the regional level, overcoming local disparities.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectGestão públicapt_BR
dc.subjectEficiência relativapt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectRegionalizaçãopt_BR
dc.subjectRedes de atenção à saúdept_BR
dc.subjectPublic administrationpt_BR
dc.subjectRelative efficiencypt_BR
dc.subjectPublic healthpt_BR
dc.subjectRegionalizationpt_BR
dc.subjectHealth care networkspt_BR
dc.titleEficiência relativa da gestão pública: uma análise das microrregiões do estado de Minas Geraispt_BR
dc.title.alternativeRelative efficiency of public management: an analysis of the health micro-regions of the state of Minas Geraispt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Carvalho, Francisval de Melo-
dc.contributor.advisor-co1Benedicto, Gideon Carvalho de-
dc.contributor.advisor-co2Prado, José Willer do-
dc.contributor.referee1Abreu, Arlete Aparecida de-
dc.contributor.referee2Benedicto, Gideon Carvalho de-
dc.contributor.referee3Vaz, Janderson Martins-
dc.contributor.referee4Prado, José Willer do-
dc.description.resumoA assistência à saúde pública é um direito do cidadão e um dever do Estado, sendo instituída no Brasil pela Constituição Federal de 1.988 por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de gestão solidária e participativa pela União, Estados e Municípios. Por meio da descentralização os municípios são os responsáveis por aplicar os recursos próprios e os repassados pelo Estado e pela União. Já a assistência está organizada em uma rede regionalizada visando garantir a universalidade, a integralidade e a igualdade. Porém, considerando que os recursos públicos são limitados diante das demandas da população, faz-se necessário discutir a eficiência. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar a eficiência relativa da gestão pública das microrregiões de saúde do Estado de Minas Gerais a partir dos recursos aplicados. A amostra utilizada foram as 77 microrregiões do Estado de Minas Gerais e o período de análise foi 2015, 2016, 2017 e 2018. A análise dos dados aconteceu em duas etapas. A primeira foi a estimativa da eficiência por meio da Análise por Envoltória de Dados (DEA), modelo de retornos variáveis de escala (BCC) e orientação a output. Para os inputs da DEA foram utilizados a despesa liquidada per capita por subfunção e a Cobertura da Atenção Básica e como outputs foram utilizados a Taxa de Mortalidade Infantil e a Taxa de Mortalidade Prematura. A segunda etapa da análise de dados teve o propósito de verificar o impacto das variáveis exógenas, percentual de pessoas que não sabem ler e escrever, PIB per capita, índice de envelhecimento e a densidade populacional, na eficiência. Foi utilizado o modelo econométrico Tobit para dados em painel, uma vez que, a variável dependente (scores de eficiência) é censurada ou limitada a 1. Os resultados mostraram diferenças entre as microrregiões referente a utilização de recursos, sendo que a média de gastos com Atenção Básica foi menor do que a média de gastos com Assistência Hospitalar e Ambulatorial em todos os anos. A Cobertura da Atenção Básica apresentou uma média próxima a 90% em todos os anos, porém algumas microrregiões não chegaram a 60% da cobertura populacional. As diferentes Taxas de Mortalidade Prematura e Taxas de Mortalidade Infantil evidenciaram que os resultados obtidos entre as microrregiões são heterogêneos e que a regionalização não está atingindo a sua principal função é garantir que uma região atinja os mesmos objetivos das demais microrregiões (SES-MG, 2011). As diferentes características relacionadas a densidade populacional, ao envelhecimento e ao PIB per capita, mostram a necessidade de políticas públicas voltadas para minimizar as desigualdades regionais. A análise da eficiência evidenciou que a parcela de microrregiões com eficiência máxima foi uma minoria, apontando que muito pode ser feito para melhorar a gestão dos recursos da saúde pública. A diferença dos scores de eficiência em todos os anos analisados mostra as desigualdades entre inputs e outputs das microrregiões. As microrregiões com os menores scores de eficiência estão localizadas mais ao Centro e ao Sul do Estado. A análise da projeção das unidades com baixa eficiência na fronteira de eficiência retratou que as ações e serviços de saúde pública estão muito aquém da capacidade real. A Taxa de Mortalidade Prematura diante da capacidade disponível de recursos poderia ser reduzida em média 36%, 26,1%, 34% e 32,9%, para os anos de 2015, 2016, 2017 e 2018, respectivamente. Já a Taxa de Mortalidade Infantil, considerando a disponibilidade de recursos, poderia ser reduzida em média, 37,8%, 26,1%, 39% e 33,1% para os anos de 2015, 2016, 2017 e 2018, respectivamente. A regressão mostrou que a densidade populacional e o índice de envelhecimento impactam negativamente na eficiência relativa da saúde pública, já o PIB per capita apresentou impacto positivo. Por fim, os resultados indicaram que a formação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) precisa ser revista, visando acompanhar o crescimento das demandas da sociedade. Assim, o planejamento e a gestão dos recursos devem se direcionar ao âmbito regional vencendo as disparidades locais.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração e Economiapt_BR
dc.subject.cnpqAdministraçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9006669531227927pt_BR
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