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dc.creatorCougo, Juliano Silva-
dc.date.accessioned2020-09-25T01:12:19Z-
dc.date.available2020-09-25T01:12:19Z-
dc.date.issued2020-09-23-
dc.date.submitted2020-07-30-
dc.identifier.citationCOUGO, J. S. Lógica institucional do estado e sensemaking: uma abordagem interpretativa sob a ótica de produtores mineiros de cachaça artesanal. 2020. 209 p. Dissertação (Mestrado em Administração)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/43199-
dc.description.abstractThe relationship between the Brazilian State and the artisanal cachaça sector has historically been marked by several conflicts that resonate until today. Although the State, since the mid- 1980s, has taken a more receptive stance to the demands of this field, promoting actions for the symbolic, commercial and productive development of the beverage, the sector still presents several indications of inconsistencies with the State's performance, characterized by factors such as the expressive number of informal producers, the frequent irregular production practices, and the constant confrontation with the negative social connotation associated with beverage, and encouraged by the State in other times. In that sense, questions appear as critical points of the sector's incorfomity with the State, suggesting broad investigations about this relationship. In view of these problems, this work is anchored in the theoretical lens of institutional logic and sensemaking to understand the meanings attributed to the institutional logic that marks the State's performance in the field of artisanal cachaça. The institutional logics allowed us to understand which guidelines and influences guide the State's actions in the sector,while sensemaking made it possible to understand the ways in which cachaça producers perceive, interpret and respond to these actions. The qualitative and descriptive research was carried out through semi-structured interviews. Information was collected from twenty-four agents working in the cachaça field, divided into micro and small producers located in the south of the State of Minas Gerais, government employees who work directly in the field, and managers of entities representing the sector. In addition, the research used documentary information of various types, such as laws, newsletters, official State documents and sector diagnoses. The information was analyzed using the content analysis technique. The categories analyzed were the policies for valuing cachaça, the tax configurations of the sector, the regulations of the field, the inspection process in producing companies, the performance of representative organizations in relation to the State, and governmental aspects. The research results characterize the formation of the artisanal cachaça field in relation to the State. In general, it was observed, by the producers, collective understandings that the State is not very active in relation to the valorization of the beverage, discourages the formalization of producing enterprises by setting high taxes and complex and unstable production rules, and maintains a punitive conduct in inspection activities. Among the effects of these interpretations, there are informal practices for selling cachaça, frequent infrastructure changes, emphasis on the nationality and cultural value of the product, and requests for the State to inspect illegal organizations. In addition to these, the research point to institutional movements of interlocutions with the State to change the tax contours, reduce informality in the sector, encourage the social acceptance of the beverage as a socio-cultural element and differentiate it from the cachaça produced on an industrial scale. Broadly, seven elements were perceived as potential factors of sensemaking in the studied problem: tax configurations, inspection, reactions to the agency, changes in the historical course, legislation, government configurations, and organizational reorganizations.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.subjectTeoria Institucionalpt_BR
dc.subjectInstitucionalismo sociológicopt_BR
dc.subjectSetor da cachaçapt_BR
dc.subjectInstitutional theorypt_BR
dc.subjectSociological institutionalismpt_BR
dc.subjectCachaça sectorpt_BR
dc.titleLógica institucional do estado e sensemaking: uma abordagem interpretativa sob a ótica de produtores mineiros de cachaça artesanalpt_BR
dc.title.alternativeInstitutional logic of the state and sensemaking: an interpretative approach from the views of artisanal cachaça producers from Minas Geraispt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Brito, Valéria da Glória Pereira-
dc.contributor.advisor-co1Brito, Mozar José de-
dc.contributor.referee1Tonelli, Dany Flávio-
dc.contributor.referee2Pinheiro, Daniel Calbino-
dc.description.resumoA relação entre o Estado brasileiro e o setor da cachaça artesanal é historicamente marcada por diversos conflitos que ressoam até a atualidade. Embora o Estado, a partir de meados de 1980, venha tomando uma postura mais receptiva às demandas desse campo, com medidas para o desenvolvimento comercial, produtivo e simbólico da bebida, o setor ainda apresenta vários indicativos de inconsonâncias à atuação estatal, caracterizados por fatores como o expressivo número de produtores informais, as frequentes práticas irregulares de produção, e o enfrentamento constante à negativa conotação social associada a bebida, e incentivada pelo Estado em outras épocas. Diante do exposto, indagações aparecerem como pontos nevrálgicos das inconformidades do setor com o Estado, o que sugere investigações amplas sobre essa relação. Em face à problemática, este trabalho ancora-se nas lentes teóricas das lógicas institucionais e do sensemaking para compreender os sentidos atribuídos à lógica institucional que marca a atuação do Estado no campo da cachaça artesanal. As lógicas institucionais permitiram entender quais diretrizes e influências guiam as atuações do Estado nas ações voltadas para o setor, ao passo que o sensemaking possibilitou compreender as formas pelas quais os produtores de cachaça percebem, interpretam e respondem tais ações. A pesquisa qualitativa e descritiva foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas. Foram coletadas informações com vinte e quatro agentes atuantes no campo da cachaça, entre micro e pequenos produtores localizados no sul do estado de Minas Gerais, funcionários públicos que atuam diretamente no campo, e gestores de entidades que representam a categoria. Complementarmente, a pesquisa utilizou dados documentais de diversas naturezas, como leis, informativos, documentos oficiais do Estado e diagnósticos do campo. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. As categorias analisadas foram as políticas voltadas para a valorização da cachaça, as configurações tributárias do setor, as regulamentações do campo, a fiscalização nos empreendimentos produtores, a atuação das entidades representativas em face ao Estado, e os aspectos governamentais. Os resultados da pesquisa caracterizam a formação do campo da cachaça artesanal em relação ao Estado. De modo geral, observou-se, pelos produtores, compreensões coletivas de que o Estado é pouco atuante em relação à valorização da bebida, desestimula a formalização dos empreendimentos produtores pela fixação de altos tributos e de complexas e instáveis normas de produção, e mantém uma conduta punitiva nas atividades de fiscalização. Dentre os desdobramentos dessas interpretações, sobressaem práticas de comercialização informal de cachaça, frequentes mudanças nas infraestruturas dos empreendimentos, ênfase na nacionalidade e no valor cultural da bebida, e expressivas cobranças para a fiscalização de organizações clandestinas. Além desses, também foram observados movimentos institucionais de interlocuções com o Estado dispostos a alterar os contornos tributários, diminuir a informalidade no campo, incentivar a aceitação social da bebida enquanto elemento sociocultural, e diferencia-la da cachaça produzida em escalas industriais. Amplamente, sete elementos foram percebidos como potenciadores de sensemaking na problemática estudada: configurações tributárias, fiscalização, reações à agência, alterações no curso histórico, legislação, configurações governamentais, e reordenações organizacionais.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração e Economiapt_BR
dc.subject.cnpqMercadologiapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1294608064315296pt_BR
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