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dc.creatorOliveira, Elisa Faria de-
dc.date.accessioned2019-08-23T12:44:27Z-
dc.date.available2019-08-23T12:44:27Z-
dc.date.issued2019-08-22-
dc.date.submitted2019-06-28-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, E. F. de. Tritrophic interactions between Bt maize, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) and Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae). 2019. 69 p. Tese (Doutorado em Entomologia)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/36409-
dc.description.abstractInsect resistant transgenic plants are important tools for pest control, and risk assessment studies are required to assess their effects on non-target organisms, such as the natural enemies. Tritrophic interactions studies that integrate toxicological and behavioral aspects can provide reliable information of the possible effects of transgenic plants on higher trophic level organisms. In this context, the objective of thisthesis was to study the tritrophic interactions between Bt and non-Bt maize plants, the fall armywormSpodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) and the predator Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae). A Bt-resistant population of S. frugiperda to Btmaize was used to evaluate direct effects of the Cry1F toxin on the biology of the predator, excluding indirect effects of low-quality susceptible pests on the biology ofthe predator. It was also evaluated possible effects of the genetic modification of the Bt plants on the volatile emissions and on foraging behavior of the predator P. nigrispinus, for this, constitutive and induced volatile emissions of Bt maize plants were compared with non-Bt plants. Induced plants were treated with larval regurgitant or damaged by Bt-resistant larvae of S. frugiperda that were able to feed on Bt and non-Bt plants equally, avoiding possible changes in the herbivore-induced volatile profiles due to larval feeding behavior. The laboratory and semi-field greenhouse assays showed that the Bt-resistant S. frugiperda were able to damage and survive on Bt maize, without deleterious effects on its biology. The bioassays with the predator P. nigrispinus showed no direct impact on its biology, as evidenced by the high survival rate, normal nymphal development time and average adult weight after exposure to Bt-resistant prey fed on Bt maize. GC-MS analyses revealed that Bt transformation did not result in relevant changes in the constitutive volatile emission nor in that emitted by regurgitant-treated plants. Despite the fact that Bt-resistant S. frugiperda population inflicted similar damage on Bt and non-Bt plants, herbivore-induced volatile blend emitted by Bt plants had a different composition. Herbivore-damaged non-Bt plants emitted fatty acid derivatives and monoterpenes that were absent in the emission of herbivore-damaged Bt plants. Results from olfactometer tests showed that P. nigrispinus did not distinguish among the odours of undamaged and regurgitant-treated plants regardless of the plant genotypes. While the predator oriented preferentially to volatiles from herbivore-damaged over undamaged plants of the non-Bt genotype, the predator did not differentiate blends emitted by undamaged and herbivore-damaged plants of Bt maize. When the predator was exposed to herbivore-induced plant volatiles of Bt and non-Bt plants, P. nigrispinus preferred the latter, suggesting that the qualitative differences found between herbivore-damaged Bt and non-Bt maize plants might be responsible for the differential attractiveness. Given the fact that we used a Bt-resistant herbivore, this is the first report demonstrating that the insertion of Bt into maize genome changes qualitatively plant volatile emissions, in ways that disrupt predator orientation to herbivore-induced plant volatiles. Therefore, Cry1F maizehad no direct effects on the biology of the predatorP. nigrispinus, however may affect its prey-searching behavior.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageengpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.subjectMilho transgênicopt_BR
dc.subjectOrganismos não-alvopt_BR
dc.subjectPredador generalistapt_BR
dc.subjectPraga resistentept_BR
dc.subjectVoláteis de plantas induzidas por herbivoriapt_BR
dc.subjectTransgenic maizept_BR
dc.subjectNon-target organismspt_BR
dc.subjectGeneralist predatorpt_BR
dc.subjectResistant preypt_BR
dc.subjectHerbivore-induced plant volatilespt_BR
dc.titleTritrophic interactions between Bt maize, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) and Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae)pt_BR
dc.title.alternativeInterações tritróficas entre o milho Bt, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) and Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae)pt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Entomologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Carvalho, Geraldo Andrade-
dc.contributor.advisor-co1Villalba Peñaflor, Maria Fernanda Gomes-
dc.contributor.referee1Souza, Bruno Henrique Sardinha de-
dc.contributor.referee2Bento, José Maurício Simões-
dc.contributor.referee3Yamamoto, Pedro Takao-
dc.contributor.referee4Mendes, Simone Martins-
dc.description.resumoPlantas transgênicas resistentes a insetos são importantes ferramentas no controle de pragas, e estudos de avaliação de riscos são requeridos para determinar efeitos sobre organismos não-alvo, tais como os inimigos naturais. Estudos de interações tritróficas que integrem aspectos toxicológicos e comportamentais podem fornecer informações confiáveis dos possíveis efeitos das plantas transgênicas sobre organismos do terceiro nível trófico. Neste contexto, objetivou-se estudar as interações tritróficas entre plantas de milho Bt, a lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda e o predador Podisus nigrispinus. Uma população de S. frugiperda resistente ao milho Btfoi utilizada para avaliar efeitos diretos da toxina Cry1F na biologia do predador, excluindo os efeitos indiretos que pragas suscetíveis de baixa qualidade podem exercer. Foram também avaliados possíveis efeitos da modificação genética do milho Bt na emissão de voláteis e no forrageamento do predador, para isso a emissão de voláteis constitutivos e induzidos de plantas de milho Bt foi comparada com plantas não-Bt. Plantas induzidas foram tratadas com regurgito larval ou foram danificadas por lagartas resistentes de S. frugiperda capazes de alimentar-se igualmente em plantas Bt e não-Bt, evitando possíveis mudanças nos voláteis induzidos pela herbivoria devido ao comportamento alimentar das lagartas. Experimentos de laboratório e casa-de-vegetação mostraram que lagartas resistentes foram capazes de danificar e sobreviver no milho Bt, sem efeitos deletérios na sua biologia. Os bioensaios com P. nigrispinus mostraram que não houve efeito direto do milho Bt na sua biologia, evidenciado pela alta taxa de sobrevivência, tempo de desenvolvimento ninfal e peso médio dos adultos normais. Análises de GC-MS revelaram que a transformação genética nas plantas Bt não resultou em alterações relevantes na emissão de voláteis constitutivos nem na emitida por plantas tratadas com regurgito larval. Apesar da população resistente de S. frugiperdaprovocar danos similares nas plantas Bt e não-Bt, o perfil de voláteis induzidos pelo herbívoronas plantas Btapresentou uma composição diferente. Plantas não-Bt danificadas pelo herbívoro emitiram derivados de ácidos graxos e monoterpenos que estavam ausentes no perfil de voláteis de plantas Bt. Os resultados dos testes de olfatometria mostraram que P. nigrispinus não distinguiu entre odores de plantas não danificadas e induzidas pelo regurgito larval, independentemente do genótipo da planta. Enquanto o predador orientou-se preferencialmente por voláteis de plantas não-Bt danificadas pelo herbívoro, o predador não diferenciou voláteis de plantas não danificadas e danificadas pelo herbívoro em plantas Bt. Quando o predador foi exposto aos voláteis de plantas induzidas pela herbivoria de plantas Bt e não-Bt, preferiu os emitidos por plantas não-Bt, sugerindo que as diferenças qualitativas encontradas entre as plantas Bt e não-Bt danificadas pelo herbívoro podem ser responsáveis pela atratividade diferenciada. Dado ao fato de que foi utilizado um herbívoro resistente, este é o primeiro relato demonstrando que a inserção do Bt no genoma do milho altera qualitativamente as emissões de voláteis nessas plantas, de modo a alterar a orientação do predador aos voláteis induzidos pela herbivoria. Deste modo, o milho Cry1F não apresentou efeitos diretos na biologia do predador P. nigrispinus, entretanto, pode afetar o seu forrageamento em busca de presas.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Entomologiapt_BR
dc.subject.cnpqEntomologia Agrícolapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3696697955676200pt_BR
Aparece nas coleções:Entomologia - Doutorado (Teses)



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