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dc.creatorPereira, Jéssica Petrine Castro-
dc.date.accessioned2019-08-21T12:58:39Z-
dc.date.available2019-08-21T12:58:39Z-
dc.date.issued2019-08-21-
dc.date.submitted2019-07-09-
dc.identifier.citationPEREIRA, J. P. C. Efeitos estrogênicos da suplementação com extratos de linhaça (Linum usatissimum) e/ou amoreira (Morus nigra) em ratas ovariectomizadas. 2019. 84 p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/36378-
dc.description.abstractEstrogens are steroid hormones produced mainly by the ovaries and have the action in the growth and development of reproductive organs, among others. From the fifth decade of life of women, there is a decrease in ovarian function and consequently the plasma concentration of estrogen, leading to menopause. Uses of synthetic hormones are the first choice for reducing the signs and symptoms of menopause, however, there are many restrictions. With this, the use of natural substances, such as herbal medicines, has become quite common. Phytotherapy has several types of components, among them so-called phytoestrogens. These constitute a group of non-steroidal compounds found in various plants and are known to mimic or modulate estrogenic action. Among these foods, flaxseed and mulberry tea have been shown to be effective in treating some menopausal disorders. The objective of the present study was to verify the estrogenic effects of supplementation with flaxseed and/or mulberry extracts on the reproductive, metabolic, bone and behavioral systems of ovariectomized animals. Thirty-two adult female Wistar rats, weighing 210g ±10 on average, ovariectomized were divided into five groups: a) treated with saline (saline); b) treated with estrogen (estrogen); c) treated with flaxseed extract (flaxseed); d) treated with mulberry extract (mulberry); e) treated with flaxseed and mulberry extracts (compound). All groups were orally treated for 60 days by gavage with approximately 500 μl/animal, and each week the animals were weighed. After treatment, the rats were submitted to the Elevated Plus Maze (EPM) test, then euthanized in the morning and performed vaginal smear. Blood samples from the animals were collected by cardiac puncture for analysis of plasma concentrations of total cholesterol and fractions, triacylglycerols (TAG), lipase, uric acid, glutamic-oxalacetic transaminase (GOT) and glutamic-pyruvic transaminase (GPT). The following were collected: pituitary, liver, uterus, and femur. The pituitary gland was weighed. The liver and uterus were sectioned and fixed in 10% formalin solution. The femur was removed from all soft tissue and decalcified and then sectioned. Histomorphometric analyzes were performed on the uterine wall and femur, and histopathological analysis was performed for the liver samples. The solutions of the flaxseed and mulberry extracts were submitted to the quantification of total phenolic content and antioxidant analysis. The data were submitted to analysis of variance by the F test and the means of the treatments were grouped by the Scott-Knott test at 5% probability. The analyses were generated by the R program and the graphs in the Prisma program. As results, it was verified that the percentage of inhibition of flaxseed extract in sequestering the DPPH radical was 74.55% and the mulberry extract was 73.44%. Only the mulberry extract presented antioxidant activity by the beta-carotene/linoleic acid system in the value of 44.77%, since the flaxseed extract, it was not possible to quantify. The mulberry extract presented total phenolic content (1482.6 ± 37 mg EAG / 100g extract) and flaxseed extract (1395.4 ± 11 mg EAG/100g extract). The groups treated with estrogen and extracts of flaxseed, mulberry, and compound had lower weight gain during treatment and higher pituitary weight compared to saline-treated animals. In the EPM, the animals submitted to the different treatments did not differ among themselves, regarding the length of stay and frequency of entry into the open arms. The animals treated with estrogen and extracts presented vaginal mucosal epithelial cells in the vaginal smear, while the saline-treated animals showed large amounts of leukocytes. Animals receiving estrogen and flaxseed, mulberry and compound extracts exhibited a reduction in plasma concentrations of cholesterol, LDL and lipase, and only the estrogen and compound treated groups showed reduced VLDL and TAG values in relation to saline-treated animals. Plasma concentrations of HDL, uric acid, GOT and GPT did not show differences between treatments. Animals that were treated with estrogen, and extracts of flaxseed, mulberry, and compound showed the greater endometrial thickness and a high percentage of intact trabecular compared to the saline group. Through the histopathological analysis of the liver, it was observed that the animals treated with saline had a greater number of liver changes in relation to the other treatments. Based on these data, it is suggested that supplementation with flaxseed and/or mulberry extracts promoted beneficial effects to the organism without estrogenic action. Thus, an alternative and/or effective complement may be provided to control the effects caused by the decrease in estrogenic action.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.subjectFitoestrógenospt_BR
dc.subjectMenopausapt_BR
dc.subjectOsteoporosept_BR
dc.subjectMetabolismopt_BR
dc.subjectPhytoestrogenspt_BR
dc.subjectMenopausept_BR
dc.subjectOsteoporosispt_BR
dc.subjectMetabolismpt_BR
dc.titleEfeitos estrogênicos da suplementação com extratos de linhaça (Linum usatissimum) e/ou amoreira (Morus nigra) em ratas ovariectomizadaspt_BR
dc.title.alternativeEstrogenic effects of supplementation with extract flaxseed (Linum usatissimum) and/or mulberry (Morus nigra) in ovariectomized ratspt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Borges, Bruno Del Bianco-
dc.contributor.referee1Borges, Bruno Del Bianco-
dc.contributor.referee2Pereira, Michel Cardoso de Angelis-
dc.contributor.referee3Orlandi, Lidiane-
dc.description.resumoOs estrógenos são hormônios esteroides produzidos principalmente pelos ovários e tem ação no crescimento e desenvolvimento de órgãos reprodutivos, dentre outros. A partir da quinta década de vida da mulher, há diminuição da função ovariana e consequentemente da concentração plasmática de estrógeno, levando à menopausa. Uso de hormônios sintéticos são a primeira escolha para redução dos sinais e sintomas da menopausa, porém há muitas restrições. Com isso, o uso de substâncias naturais, como os fitoterápicos, tem se tornado bastante comum. Os fitoterápicos possuem diversos tipos de componentes, dentre eles, os chamados fitoestrógenos. Estes constituem um grupo de compostos não esteroidais encontrados em diversos vegetais e são conhecidos por mimetizar ou modular a ação estrogênica. Dentre estes alimentos, a linhaça e o chá de amoreira tem demonstrado eficácia no tratamento de alguns transtornos da menopausa. Assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar efeitos estrogênicos da suplementação com extratos de linhaça e/ou amoreira sobre o sistema reprodutor, metabólico, ósseo e comportamental de animais ovariectomizados. Foram utilizadas 32 ratas fêmeas Wistar adultas, com média de peso 210g±10, ovariectomizadas, divididas em cinco grupos: a) tratados com salina (salina); b) tratados com estrógeno (estrógeno); c) tratados com extrato de linhaça (linhaça); d) tratados com extrato de amoreira (amora); e) tratados com extratos de linhaça e de amoreira (composto). Todos os grupos receberam tratamentos por via oral, durante 60 dias, por gavagem, com volume aproximado de 500 µl/animal, e a cada semana os animais eram pesados. Após o tratamento, as ratas foram submetidas ao teste do Labirinto em Cruz Elevado (LCE), depois eutanasiadas no período da manhã e realizado o lavado vaginal. Foram coletadas amostras de sangue dos animais por punção cardíaca, para análises das concentrações plasmáticas de: colesterol total e frações, triacilglicerois (TAG), lipase, ácido úrico, transaminase glutâmico-oxalacética (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica (TGP). Foram coletados: hipófise, fígado, útero e fêmur. A hipófise foi pesada. O fígado e útero foram seccionados e fixados em solução de formalina à 10%. Já o fêmur foi retirado todo tecido mole e descalcificado e posteriormente seccionado. Análises histomorfométricas foram realizadas da parede uterina e fêmur, e para as amostras de fígado realizouse análise histopatológica. As soluções dos extratos de linhaça e amoreira foram submetidas à quantificação do teor de fenólicos totais e análise antioxidante. Os dados foram submetidos às análises de variância pelo teste F e as médias dos tratamentos foram agrupados pelo teste de Scott–Knott à 5% de probabilidade. As análises foram geradas pelo programa R e os gráficos no programa Prisma. Como resultados, verificou que a porcentagem de inibição do extrato de linhaça em sequestrar o radical DPPH foi de 74,55% e do extrato de amoreira de 73,44%. Somente o extrato de amoreira apresentou atividade antioxidante pelo sistema beta-caroteno/ácido linoleico no valor de 44,77%, já do extrato de linhaça, não foi possível quantificar. O extrato de amoreira apresentou teor de fenólicos totais (1482,6 ± 37 mg EAG/100g de extrato) e o extrato de linhaça (1395,4±11 mg EAG/100g de extrato). Os grupos tratados com estrógeno e extratos de linhaça, amoreira e composto tiveram menor ganho de peso durante o tratamento e maior peso hipofisário em relação aos animais tratados com salina. No LCE, os animais submetidos aos diferentes tratamentos, não diferiram entre si, quanto ao tempo de permanência e frequência de entrada nos braços abertos. Os animais tratados com estrógeno e extratos apresentaram células epiteliais da mucosa vaginal no lavado vaginal, enquanto os animais tratados com salina apresentaram grande quantidade de leucócitos. Os animais que receberam estrógeno e extratos de linhaça, amoreira e composto exibiram redução nas concentrações plasmáticas de colesterol, LDL e lipase, e somente o grupo tratado com estrógeno e composto apresentaram valores reduzidos de VLDL e TAG em relação aos animais tratados com salina. As concentrações plasmáticas de HDL, ácido úrico, TGO e TGP não apresentaram diferenças entre os tratamentos. Os animais que foram tratados com estrógeno, e extratos de linhaça, amoreira e composto, exibiram espessura endometrial maior e porcentagem elevada de trabéculas intactas em comparação ao grupo salina. Por meio da análise histopatológica do fígado, observou-se que os animais tratados com salina possuíam maior número de alterações hepáticas em relação aos outros tratamentos. Com base nestes dados, sugere-se que a suplementação com os extratos de linhaça e/ou amoreira promoveu efeitos benéficos ao organismo sem ação estrogênica. Sendo assim, pode-se prever uma alternativa e/ou complemento eficaz para controlar os efeitos causados pela diminuição da ação estrogênica.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Ciências da Saúdept_BR
dc.subject.cnpqCiências da Saúdept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4761199622172355pt_BR
Aparece nas coleções:Ciências da Saúde - Mestrado (Dissertações)



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