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dc.creatorAmaral, Isabela Grossi-
dc.date.accessioned2019-06-28T15:19:08Z-
dc.date.available2019-06-28T15:19:08Z-
dc.date.issued2019-06-27-
dc.date.submitted2019-04-30-
dc.identifier.citationAMARAL, I. G. Fronteiras do saber decolonial de gênero: leitura dos coletivos feministas na universidade pública. 2019. 101 p. Dissertação (Mestrado em Administração)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/35004-
dc.description.abstractThis work discusses, through decolonial feminism, how there are still arrangements that favor a valorization of European and North American production of knowledge instead of Latin American and regional valorization which contribute to put women sidelined – whom are left out from certain spaces. Decolonial feminism deconstructs oppression from its origins, converging multiple questions of gender, race, social class, assuming a non-Eurocentric point of view. It proposes to listen and gives visibility to stories about women, delegitimizing violence, building bonds and leading to a (re)definition of the way we do science. Coloniality is present in the most diverse instances and social practices, including the university, through interfaces of the coloniality of knowledge, of being and of power; the resistances to this scenario are presented through social movements typified as collectives. The panorama of making visible and clear what is hidden with the colonial/modern gender system leads us to question: what is the role of feminist collectives in the decoloniality of knowledge in a public university from decolonial feminism point of view? Gender and feminism are still marginal subjects and the contribution of this research is to understand the role of feminist collectives in the decoloniality of knowledge within the scope of Federal University of Lavras from decolonial feminism point of view. The research approach is qualitative, characterizing itself as descriptive and explanatory. A triangulation was performed in longitudinal studies with interviews between phases of observation. For data analysis, a comprehensive interpretation or argumentative narrative was adopted. The analysis allowed women’s knowledge to rise and have a major role in this research, enabling them to discuss about feminist resistance groups actions, about their journey aspects and their relation with the collectives, their understanding about it, about different forms of coloniality’s oppression and manifestations, and about the challenge of intersectionality that permeates these spaces. The collectives and the feminist debate triggered changes in the personal identity of the interviewees in constant transformation with these women union as a resistance identity. The construction of the collectives’ identity has been mainly formed by transdisciplinary knowledge, reinterpreting the reality and the education in the university. The collectives work as shelters, counseling and supporting women whom have experienced some form of violence or oppression in or outside the university. The collectives have a commitment to perceive, to lead and to break the oppression thinking about race, social classes, gender, and sexuality – despite not achieving intersectionality in practice. It concludes, emphasizing their revolutionary power, the collectives are in action, acting in thinking and the rebuilding the senses upon what it is to be a woman, constructing a denatured view about the social reality, about the other, about the place itself, transforming the university environment. Therefore, they are a collective and shared construction to contribute on overcoming the patriarchalisation of society and to appreciating the public university.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsrestrictAccesspt_BR
dc.subjectFeminismo decolonialpt_BR
dc.subjectColonialidade de gêneropt_BR
dc.subjectUniversidadept_BR
dc.subjectDecolonial feminismpt_BR
dc.subjectColoniality of genderpt_BR
dc.subjectUniversitypt_BR
dc.titleFronteiras do saber decolonial de gênero: leitura dos coletivos feministas na universidade públicapt_BR
dc.title.alternativeBoundaries of gender decolonial knowledge: readings about feminist collectives in the public universitypt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Mafra, Flávia Luciana Naves-
dc.contributor.referee1Lourenço, Cléria Donizete da Silva-
dc.contributor.referee2Pereira, Flávia Souza Máximo-
dc.description.resumoEsse trabalho discute, por meio do feminismo decolonial, como ainda há arranjos que favorecem a valorização da produção de conhecimento europeia e norte-americana em lugar da valorização latino-americana e regional que contribuem para a perpetuação da subalternização das mulheres, que são excluídas de determinados espaços. O feminismo decolonial desconstrói opressões desde as suas origens convergindo múltiplas questões de gênero, raça, classe, assumindo um ponto de vista não eurocêntrico. Propõe ouvir e dar visibilidade às histórias de mulheres, deslegitimando violências, construindo laços e levando a uma (re)definição da forma de fazer ciência. A colonialidade está presente nas mais diversas instâncias e práticas sociais, inclusive na universidade, através das interfaces da colonialidade do saber, do ser e do poder, e as resistências a esse cenário se apresentam por meio dos movimentos sociais caracterizados como coletivos. O panorama de tornar visível e claro o que se oculta com o sistema de gênero colonial/moderno nos leva a questionar: qual o papel dos coletivos feministas na decolonialidade do saber numa universidade pública sob a ótica do feminismo decolonial? Gênero e feminismo ainda são temas marginais e a contribuição desta pesquisa é compreender o papel dos coletivos feministas na decolonialidade do saber no âmbito da Universidade Federal de Lavras sob a ótica do feminismo decolonial. A abordagem da pesquisa é qualitativa, caracterizando-se como descritiva e explicativa. Foi realizada uma triangulação em estudos longitudinais com entrevistas entre fases de observação. Para a análise dos dados, seguiu-se uma interpretação compreensiva ou narração argumentativa que permitiu que emergisse e tivesse papel central na pesquisa o conhecimento das mulheres, possibilitando que falassem do contexto de atuação dos coletivos de resistência feminista; aspectos de suas trajetórias e aproximação com os coletivos; compreensão dos coletivos; diferentes formas de opressão e manifestações da colonialidade; e o desafio da interseccionalidade que permeia nesses espaços. Os coletivos e o debate feminista provocaram mudanças na identidade pessoal das entrevistadas em constante transformação com a união dessas mulheres em uma identidade de resistência. A construção da identidade dos coletivos tem sido principalmente o conhecimento transdisciplinar, reinterpretando a realidade e a formação dentro da universidade. Os coletivos são espaços de refúgio, aconselhamento e suporte para mulheres que vivenciaram algum tipo de violência ou opressão, dentro ou fora da universidade. Há um empenho dos coletivos em perceber, protagonizar e romper com a estrutura de opressões pensando raça, classe, gênero, sexualidade indissociavelmente, mas que não conseguem acessar de fato uma interseccionalidade na prática. Conclui-se, salientando a sua potência revolucionária, que os coletivos estão em ação, atuando na reflexão e na reconstrução de sentidos sobre o que é ser mulher, construindo um olhar desnaturalizado da realidade social, do outro, do próprio lugar, dos espaços e, assim, transformando o ambiente universitário. Portanto, são uma construção coletiva e compartilhada para contribuir na superação da patriarcalização da sociedade e para valorização da importância da universidade pública.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração e Economiapt_BR
dc.subject.cnpqOrganizações Públicaspt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8636612106904363pt_BR
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