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http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/15363
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Oliveira, Antônio Donizette de | - |
dc.date.accessioned | 2017-09-11T16:55:34Z | - |
dc.date.available | 2017-09-11T16:55:34Z | - |
dc.date.issued | 2017-09-11 | - |
dc.date.submitted | 1994-09-16 | - |
dc.identifier.citation | OLIVEIRA, A. D. de. Análise das possíveis mudanças comerciais e estruturais do mercado internacional de celulose. 1995. 131 p. Tese (Doutorado em Ciência Florestal)-Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 1995. | pt_BR |
dc.identifier.uri | repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/15363 | - |
dc.description | Dissertação defendida pelo docente Antônio Donizette de Oliveira, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA, na Universidade Federal de Viçosa. | - |
dc.description | Esta dissertação/tese está disponível online com base na Resolução CEPE nº 090, de 24 de março de 2015, disponível em http://www.biblioteca.ufla.br/wordpress/wp-content/uploads/res090-2015.pdf, que dispõe sobre a disponibilização da coleção retrospectiva de teses e dissertações online no Repositório Institucional da UFLA, sem autorização prévia dos autores. Parágrafo Único. Caberá ao autor ou orientador a solicitação de restrição quanto à divulgação de teses e dissertações com pedidos de patente ou qualquer embargo similar. Art. 5º A obra depositada no RIUFLA que tenha direitos autorais externos à Universidade Federal de Lavras poderá ser removida mediante solicitação por escrito, exclusivamente do autor, encaminhada à Comissão Técnica da Biblioteca Universitária./ Arquivo gerado por meio da digitalização de material impresso. Alguns caracteres podem ter sido reconhecidos erroneamente. | - |
dc.description.abstract | Não disponível | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Lavras | pt_BR |
dc.rights | acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Celulose - Comercio internacional | pt_BR |
dc.subject | Celulose - Importação | pt_BR |
dc.subject | Celulose - Exportação | pt_BR |
dc.subject | Celulose - Preços | pt_BR |
dc.title | Análise das possíveis mudanças comerciais e estruturais do mercado internacional de celulose | pt_BR |
dc.type | tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Curso de Ciência Florestal | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFLA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rezende, José Luiz Pereira de | - |
dc.contributor.referee1 | Silva, Orlando Monteiro da | - |
dc.contributor.referee2 | Bandeira, Antônio Lima | - |
dc.contributor.referee3 | Souza, Agostinho Lopes de | - |
dc.contributor.referee4 | Leite, Hélio Garcia | - |
dc.description.resumo | A celulose, obtida a partir de fibras de origem vegetal, é o principal insumo na fabricação de papel. Sua produção caracteriza-se pelas economias de escala, pelo elevado nível de padronização e pela existência de um mercado internacional de tamanho significativo. A comercialização de celulose em escala mundial é conhecida como "market pulp". Em 1992, foram transacionadas 27,6 milhões de toneladas de celulose nesse mercado, o que representou cerca de 18% da demanda mundial, estimada em 153 milhões de toneladas. O principal mercado para a celulose é o da Comunidade Econômica Européia (CEE), que produziu 18,9 milhões de toneladas, em 1992, satisfazendo 51% de suas necessidades. Segue, em ordem de importância, o mercado asiático, com importações de 8,9 milhões de toneladas, em 1992. O mercado norteamericano vem logo a seguir, com importações de 4,6 milhões de toneladas de celulose, no mesmo ano. Os principais países exportadores de celulose são Canadá, Estados Unidos, Suécia, Brasil e Finlândia, que controlam mais de 76% do comércio internacional desse produto. O mercado internacional de celulose foi analisado sob a presuposição de que as celuloses originadas do Canadá, dos Estados Unidos, da Suécia, da Finlândia e do Brasil são vistas como produtos diferentes pelos países importadores. A importação de celulose de diferentes origens perfizeram um grupo separável na função de utilidade de cada país, e aagregação foi feita por uma função CES. As elasticidades de substituição foram obtidas para todos os países importadores, pela estimação da equação de demanda por produtos de ARMINGTON (1969a). Em geral, os valores das elasticidades foram baixos (variaram de -0,341, na Itália, a -1,843, na França), o que indica a baixa substitutibilidade da celulose nos mercados considerados. Os valores das elasticidades de substituição foram usados para calcular os índices CES de quantidade e preço, utilizados na estimação da demanda total de importação de celulose em cada país. Nos Estados Unidos, a demanda de importação de celulose foi bastante preço-inelástica (-0,099), o que sugere que esse país pode afetar os preços, ao escolher a fonte de oferta, dada à sua grande participação como comprador no mercado internacional de celulose. Para os outros países, a demanda de importação também foi inelástica, tendo variado de -0,223, na Alemanha, a -0,475 no resto do mundo. As elasticidades parciais da demanda pela celulose vinda dos Estados Unidos, do Canadá, da Suécia, da Finlândia, do Brasil e do resto do mundo (RDM2) foram inelásticas, em relação ao próprio preço, na maioria dos mercados (Japão, Itália, Alemanha, Inglaterra, Bélgica e RDMi). Nos Estados Unidos e na França, a demanda foi elástica. O modelo de comércio mundial que distingue a celulose por local de origem foi utilizado para simular as mudanças nas variáveis exógenas, relacionadas às alterações nas políticas comerciais dos países importadores e às mudanças nos deslocadores da demanda e da oferta de celulose. Os resultados das simulações a curto prazo foram teoricamente consistentes e sugerem que: a) A criação de barreiras comerciais tarifárias, em todos os países importadores de celulose, reduz mais os preços de exportação do Canadá e do Brasil do que os preços dos outros países exportadores. Em conseqüência, os fluxos canadense e brasileiro aumentam para os países europeus, para o Japão e para o RDMi, mas diminuem para os Estados Unidos. A Suécia, aFinlândia e o RDM2 aumentam as exportações para o Japão, a Alemanha, a França e a Bélgica, mas diminuem a participação nos outros mercados. Nos Estados Unidos, os preços internos caem, o que aumenta o fluxo da produção doméstica e reduz as importações de celulose de todos os países. A queda, ainda que pequena, nos preços de exportação americana torna sua celulose relativamente cara, em nível mundial, reduzindo substancialmente suas exportações para todos os mercados. b) Quando a taxação da celulose ocorre somente nos países europeus, a queda nos preços de exportação é maior para acelulose da Suécia e da Finlândia do que para a celulose dos outros países exportadores. Os países escandinavos perdem menos mercado na Europa do que os outros países exportadores e aumentam as vendas para os Estados Unidos, o Japão e o RDMi, em porcentuais mais altos do que os do Canadá, Brasil e RDM2. Os Estados Unidos são os mais prejudicados em termos de redução porcentual nos fluxos comerciais com os países europeus, uma vez que os altos preços relativos da celulose americana desestimulam a demanda de importação naqueles mercados. c) As mudanças exógenas que estimulam o crescimento da demanda de celulose no Japão e na Europa beneficiam todos os países exportadores, com mais vantagem para o Canadá e os Estados Unidos, que têm uma participação maior naqueles mercados. d) Um aumento exógeno na oferta de celulose canadense reduz os preços dos países exportadores e aumenta a demanda pela celulose do Canadá e dos Estados Unidos, em todos os mercados. Um aumento exógeno na oferta de celulose do Brasil afeta pouco os fluxos e os preços do Canadá, dos Estados Unidos, da Suécia e da Finlândia, mas o preço brasileiro cai bastante, o que permite ao país ampliar significativamente sua participação em todos os mercados. A combinação de aumentos exógenos nas ofertas de celulose do Canadá e do Brasil resulta em quedas mais acentuadas nos preços brasileiros do que nos preços dos outros países. A disponibilidade de celulose brasileira mais barata no mercado aumenta seu consumo em todos os países importadores. A análise das mudanças absolutas nos fluxos comerciais e nos preços mostrou que as receitas de exportação de celulose dos Estados Unidos, do Canadá e do Brasil caem mais em relação às receitas do período-base, quando se considera o efeito combinado de aumentos na oferta de celulose canadense e brasileira, do que quando se considera o efeito da taxação da celulose pelos países da CEE. Assim, as indústrias de celulose dos Estados Unidos, do Canadá e do Brasil devem preocupar-se mais com o excessivo aumento da produção, visando garantir preços razoáveis no mercado internacional, do que com as possibilidades de taxação da celulose pelos europeus. Para simular o modelo de comércio a longo prazo, as equações de oferta da celulose dos países exportadores são adicionadas ao sistema, e as elasticidades da oferta assumidas como tendo variado de muito inelástica (0,1) a elástica (2,0). Quando se considera que a oferta de celulose não é muito elástica, em virtude de a mesma ser proveniente de cultura perene, com resposta lenta aos estímulos de preço, os resultados das simulações a longo prazo são bem semelhantes aos resultados das simulações a curto prazo. As respostas dos fluxos comerciais e dos preços coincidem com as expectativas teóricas. De forma geral, a cobrança de tarifas na importação de celulose pelos países da CEE é prejudicial a todos os países exportadores, por causa da redução nos preços e nos fluxos comerciais com aqueles mercados. Apesar disso, para qualquer elasticidade da oferta, há pequena redução na produção de celulose dos países exportadores, que compensam a perda de mercado na europa com o aumento nas vendas de celulose para os Estados Unidos, o Japão e o RDMi. A produção e o preço da celulose americana são menos sensíveis aos aumentos de demanda no Japão e nos países europeus, do que a produção e o preço da celulose dos outros países exportadores. Os aumentos na produção de celulose dos Estados Unidos promovem as maiores quedas de preço no mercado internacional, o que afeta, significativa mente, os fluxos comerciais de todos os países exportadores, dada à condição de grande importador e exportador de celulose daquele país. Por outro lado, os aumentos na produção de celulose brasileira, praticamente, não afetam os fluxos e os preços do comércio mundial. | pt_BR |
dc.publisher.department | Curso de Ciência Florestal | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Recursos Florestais e Engenharia Florestal | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3596819871308237 | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Engenharia Florestal - Doutorado (Teses) |
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