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dc.creatorBissoli, Marcos Coelho-
dc.date.accessioned2017-09-08T17:14:38Z-
dc.date.available2017-09-08T17:14:38Z-
dc.date.issued2017-09-08-
dc.date.submitted2017-08-11-
dc.identifier.citationBISSOLI, M. C. Modos de vida de estudantes em uma universidade pública: um estudo epidemiológico seccional. 2017. 292 p. Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/15357-
dc.description.abstractThis study aimed to epidemiologically describe changes occurring in undergraduates’ modes of life at Federal University of Lavras. This university is taken as a case study of a public, country and expanding one. Modes of life’s concept includes nutritional status, physical activity, smoking and alcohol use, which are priority risk factors for the prevention of non-communicable diseases. Cross-sectional observational design was applied, with data collected between November 2015 and March 2016, corresponding to the second academic semester of 2015. Sample of 1723 undergraduate students answered a structured questionnaire that allowed the processing of socioeconomic variables, observed as exposures (or covariates, depending on the level of analysis), and five components of modes of life’s concept: overweight, physical inactivity, poor diet, smoking and alcohol use. Aiming determination of failure time, each student’s enrollment was processed, whose first five digits allowed calculation of time spent in the university since joining it. Univariate statistical analysis were used to describe variables, unicausal analysis to identify associations, multiple regression to construct predictive models for each outcome, survival analysis to answer key time-related research questions, and multivariate analysis seeking holistic approach to understand entire health-disease process by conceiving it as a social one. Results indicated significant increases in all risk factors for non-communicable diseases’ occurrence, since students joined the university. Incidence of 5% is expected for poor nutrition in 36 days of university stay, alcohol use in 38 days, smoking in approximately four months, overweight at the end of the second academic semester, and physical inactivity in approximately a year and a half as undergraduate. Models are presented to predict expected times for any incidences. Three different social groups were clustered, allowing description of risk factors adopting multivariate approach of socioeconomic variables. Students in the lower-income group, predominantly black or brown in color, whose parents had lower levels of schooling and employment, followers of some religion, and working while studying were exposed to develop risk modes of life earlier than the others. In conclusion, study population is more exposed to risk for non-communicable diseases when compared to other universities (especially urban ones) and to Brazilian society. These risks occurred earlier in presence of socioeconomic characteristics typical of lower income people. Proposals to combat diagnosed problems are presented, especially with regard to student assistance, teaching, extension and research policies.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectUniversidadespt_BR
dc.subjectEstudantespt_BR
dc.subjectSobrepesopt_BR
dc.subjectEsforço físicopt_BR
dc.subjectComportamento alimentarpt_BR
dc.subjectTabagismopt_BR
dc.subjectConsumo de álcool na faculdadept_BR
dc.subjectUniversitiespt_BR
dc.subjectStudentspt_BR
dc.subjectOverweightpt_BR
dc.subjectPhysical exertionpt_BR
dc.subjectFeeding behaviorpt_BR
dc.subjectTobacco use disorderpt_BR
dc.subjectAlcohol drinking in collegept_BR
dc.titleModos de vida de estudantes em uma universidade pública: um estudo epidemiológico seccionalpt_BR
dc.title.alternativeStudent's modes of life in a public university: an epidemiologic cross-sectional studypt_BR
dc.typetesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentospt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Barcelos, Maria de Fátima Píccolo-
dc.contributor.advisor-co1Ferreira, Marcelo Castanheira-
dc.contributor.advisor-co2Oliveira, Maria de Lourdes Souza-
dc.contributor.referee1Cintra , Dennys Esper-
dc.contributor.referee2Ferreira, Eric Batista-
dc.contributor.referee3Toloni, Maysa Helena de Aguiar-
dc.contributor.referee4Ramos , Rosana Vieira-
dc.description.resumoEsta pesquisa teve como objetivo descrever epidemiologicamente mudanças que ocorrem nos modos de vida da comunidade estudantil de graduação presencial da Universidade Federal de Lavras. A instituição é tomada como estudo de caso de uma universidade pública do interior em processo de expansão. O conceito de modos de vida contempla aspectos do estado nutricional, da atividade física, do tabagismo e do uso do álcool, que representam os fatores de risco prioritários para combate às doenças crônicas não transmissíveis. Foi aplicado delineamento observacional seccional, coletando-se dados entre novembro de 2015 e março de 2016, período correspondente ao segundo semestre letivo de 2015 na instituição. Uma amostra de 1723 estudantes respondeu a questionário estruturado que permitiu o processamento de variáveis socioeconômicas, observadas como exposições (ou covariáveis, dependendo do nível de análise), e cinco componentes do conceito de modos de vida: excesso de peso, inatividade física, má alimentação, tabagismo e uso do álcool. Para fins de determinação de tempo de falha, foi processada a matrícula de cada estudante, cujos primeiros cinco dígitos permitiram o cálculo do tempo de permanência na universidade desde o ingresso. Foram aplicadas técnicas de estatística univariada, para descrição das variáveis; inferência unicausal, visando à identificação de associações diversas; de regressão múltipla, objetivando a construção de modelos preditores para cada desfecho; de análise de sobrevivência, para responder às perguntas fundamentais da pesquisa relacionadas ao tempo; e multivariadas, buscando proximidade holística ao processo saúde-doença concebendo-o como social. Os resultados indicaram significativos aumentos na ocorrência de todos os fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis em estudo, a partir do ingresso dos estudantes. Incidência de 5% é esperada para má alimentação em 36 dias de permanência na universidade, uso do álcool em 38 dias, tabagismo em aproximadamente quatro meses, excesso de peso ao final do segundo semestre letivo, e inatividade física em aproximadamente um ano e meio como universitário. São apresentados modelos para predição de tempos esperados para quaisquer incidências. Três grupos sociais distintos foram identificados, permitindo a descrição dos fatores de risco adotando-se um olhar multivariado sobre as variáveis socioeconômicas. Estudantes integrantes do grupo de menor renda, predominantemente de cor preta ou parda, cujos pais apresentavam menor nível de escolaridade e de emprego, seguidores de alguma religião, e trabalhadores-estudantes apresentaram riscos de desenvolver modos de vida de risco mais precocemente que os demais. Conclui-se que a população em estudo está mais exposta ao risco para doenças crônicas não transmissíveis quando comparada às de outras universidades (especialmente urbanas) e à sociedade brasileira. Estes riscos apresentaram-se mais precocemente na presença de características socioeconômicas típicas de indivíduos de menor renda. Proposições de enfrentamento aos problemas diagnosticados são apresentadas, em especial tangendo políticas de assistência estudantil, de ensino, de extensão e de pesquisa.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Ciência dos Alimentospt_BR
dc.subject.cnpqCiência dos Alimentospt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7637969345259917pt_BR
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