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dc.creatorTrombeta, Nelson Victor-
dc.date.accessioned2017-03-29T17:15:25Z-
dc.date.available2017-03-29T17:15:25Z-
dc.date.issued2017-
dc.date.submitted1989-
dc.identifier.citationTROMBETA, N. V. Grupo associativo na perspectiva de produtores rurais: um estudo de caso na Região Sul de Minas Gerais. 1989. 155 p. Dissertação (Mestrado em Administração Rural)-Escola Superior de Agricultura de Lavras, Lavras, 1989.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/12590-
dc.descriptionEsta dissertação/tese está disponível online com base na Resolução CEPE nº 090, de 24 de março de 2015, disponível em http://www.biblioteca.ufla.br/wordpress/wp-content/uploads/res090-2015.pdf, que dispõe sobre a disponibilização da coleção retrospectiva de teses e dissertações online no Repositório Institucional da UFLA, sem autorização prévia dos autores. Parágrafo Único. Caberá ao autor ou orientador a solicitação de restrição quanto à divulgação de teses e dissertações com pedidos de patente ou qualquer embargo similar. Art. 5º A obra depositada no RIUFLA que tenha direitos autorais externos à Universidade Federal de Lavras poderá ser removida mediante solicitação por escrito, exclusivamente do autor, encaminhada à Comissão Técnica da Biblioteca Universitária./ Arquivo gerado por meio da digitalização de material impresso. Alguns caracteres podem ter sido reconhecidos erroneamente.-
dc.description.abstractThe main purpose of this research was to analyze the meaning that different categories of producers gave to the Associative Group as "a way for the solution of problems concerning the production and comniercialization of ground and cattle raising Products as well as a possible means which could make easier the approach to official technical assistance services and rural credit. One looked for, yet, to confirm the origin, the development and the action of the Associative Group in the perspective of its members dueto the situation that they found thenselves involved. This research was performed in a county located in the South of Minas Gerais during the second semester of 1985. Twenty eight rural producers were interviewed, the same ones that in october 1979 had signed a formalization agreement of an Associaive Group, destined to the solution of regular problems of agricultural activities. The social-economical characterization of the producers that participated in this associative experiment was based on studies carried out by ALENCAR (1), ALENCAR & MOURA FILHO (4), MOLINA FILHO (27), MÜLLER (30), and SORO & WILKINSON (42). For the study about the meaning; that the different social -economi cal categories gave to the Associative Group as means of solution of problems, one used the interpretative analysis. Thisanalysis as well as the Associative Group, was carried from the point of view of the producers and was theoretically based on the following authors: ALENCAR (1); OAKLEY (31); OAKLEY and MARSDEN (32); PAR SONS and SHILS (34); TAYLOR (44). Four social -economical categories of producers were identified. Category I was formed by partners and small family producers with 1ow technological levei and low income levei, approaching to the type of peasant production unit. Category II was made of producers that found themselves in a situation of transition among the small family producers and agricultural enterprises. Category III was formed by capitalist enterprises with high degree of speciaiization and commercialization. The producers whose main source of income came from non-agricultural activities (public functionaries and private firms, tradesmen and independent professionals) were classified at category IV. The interpretative analysis has allowed to infer that there were different meanings imputed to the Associative Group, according to the social-economical categories of the interviewed farmers. From it one noticed: a) for the partners and small producers (category I), the Asso ciative Group would be a way of getting soil sources and funds necessary for their modernization, such assignment that for the agreement, the groüp did not offer to perform. Relating to the mediun and great producers the Associative Group would have the function of helping them to increase their profit rate through the reduction of production costs and commercialization costs; b) the associates of the Associative Group understood, the group as a means of revealing leaderships and represent them mainly on the promulgation of the agricultural 1aw which could permit the formularization of a realist politics for the sector, detaching specific programs of support to the small rural producers; c) the existence of the Associative Group did not influence the approach to public services that, second the partners and small producers was di scrimi natory concerning the rural credit; d) having in view the characters of the problems and identified causes the interviewed persons did not consider themselves skilled to solve them due to adverse interests within the group and the unfavourable governmental policy to the sector, even though they have recognized the necessity of an associa tive organization; e) the formation of the Associative Group did not consider nor the differences among their components an their interests when taking combined decisions; f) the components of the Associative Group recognized the importance of its existence for the discussion of problems ofsupply of the study área, making easier the reciprocai information and the reíationship with the technicians of the institutions that give support to the agriculture; g) one concluded that the composing dissimilar form of the Associ ative Group, the tutorship character of the outer agents, the individualism, the immediathism, the suspicion, among other manifestations have contributed for this experience was not succeful; h) the outer agents started from the presupposed of homogeneity of the Associative Group. But during their performance one became evident the significative differences into them, make difficult the solution of problems from an educative and participant process; i) the rising perspective imputed to the members of the Associa tive Group is based on the organization of group for the econômica! defense and a representation of category for these producers with the interests and for young people whose vision of the problems stands on another realitypt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Lavraspt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectAssociaçãopt_BR
dc.subjectProdutor ruralpt_BR
dc.subjectMinas Geraispt_BR
dc.subjectAdministração ruralpt_BR
dc.subjectSociologia ruralpt_BR
dc.subjectExtensão ruralpt_BR
dc.titleGrupo associativo na perspectiva de produtores rurais: um estudo de caso na Região Sul de Minas Geraispt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFLApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.contributor.advisor1Alencar, Edgard-
dc.contributor.referee1Moura Filho, Jovino Amâncio de-
dc.contributor.referee2Silveira, Lucimar Leão-
dc.description.resumo0 principal objetivo deste estudo foi analisar o significado que diferentes categorias de produtores atribuíam ao Grupo Associativo como um meio para a solução de problemas relati vos a produção e comercialização de produtos agropecuários, bèm como um possível meio que facilitasse o acesso aos serviços oficiais de assistência técnica e credito rural. f Buscou-se, ainda, verificar a origem, o desenvolvimento e ação do Grupo Associativo na perspectiva de seus membros, em função da situação- em que estavam envolvidos. Este estudo foi conduzido em um município da região Sul de Minas Gerais durante o segundo semestre de 1985. Foram entrevistados 28 produtores rurais, que em outubro de 1979 assinaram um contrato de formalização de um Grupo Associativo, destinado a solução de problemas comuns da atividade agrícola. A caracterização socioeconômica dos produtores que participaram dessa experiência fundamentou-se nos estudos conduzidos por ALENCAR (1), ALENCAR & MOURA FILHO (4), MOLINA FILHO (27),MÜL LER (30 e SORJ & WILKINSON (42). Para o estudo do signi ficado que as diferentes categorias socioeconômicas atribuíam ao Grupo Associativo, como um meio de 'solução de problemas, foi utilizada a análise interpretativa. Esta análise, assim como do Grupo Associativo, foi conduzida a partir do ponto de vista dos produtores e fundamentou-se teoricamente, nos seguintes autores: ALENCAR (1); OAKLEY (31); OAKLEY & MARSDEN (32); PARSONS & SHILS (34); TAYLOR ; (44). --^ Foram identificadas quatro categorias sócio-econômicas de produtores. A categoria I era formada de parceiros e peque nos produtores familiares com baixo nível tecnológico e baixo nível de renda, aproximando-se ao tipo de exploração camponesa. A categoria II constituía-se de produtores que se achavam em uma situação de transição entre os pequenos produtores familiares e empresários agrícolas. A categoria III era formada por empresários capitalistas com elevado grau de especialização e volume de negócios. Os produtores cuja principal fonte de renda originava se de atividades não agrícolas; (funcionários públicos e de firmas particulares, comerciantes e profissionais liberais), foram classificados na categoria IV. A análise interpretativa permitiu inferir que existiam significados distintos atribuídos ao Grupo Associativo, segundo as categorias sócio-econômicas dos entrevistados. Dela observou-se: a) para os parceiros e pequenos produtores (categoria I), o Grupo Associativo seria um meio para obter recursos de terra e capital necessários ã sua modernização, atribuição que, pelo contrato, o grupo não se propunha desempenhar. Com relação aos médios e grandes produtores (categorias II e III), o Grupo Associativo teria a função de auxiliá-los a aumentar a taxa de lucro, através da redução dos custos de produção e de comercialização; b) os membros do Grupo Associativo percebiam-no como um meio de revelar lideranças e de representá-los, principalmente na promulgação de lei agrícola, que permitisse a formulação de política realista para o setor, destacando programas específicos de apoio aos pequenos produtores rurais; c) a existência do Grupo Associativo não influenciou o acesso aos serviços públicos que, segundo parceiros e pequenos produtores foram discriminatórios no que tange ao crédito rural; d) tendo em vista os problemas e as causas identificados os entrevistados não se consideravam habilitados a solucioná-los, devido a interesses antagônicos dentro do Grupo e â política governamental desfavorável ao setor, embora reconhecessem a necessidade da organização associativa; e) a formação do Grupo Associativo não levou em consideração as diferenças entre os seus integrantes e seus interesses na tomada das decisões conjuntas; f) os membros do Grupo Associativo reconheciam a importância de sua existência na discussão de problemas de abastecimento da área de estudo, facilitando o conhecimento mútuo e o relacionamento com os técnicos das instituições de apoio a agricultura; g) concluiu-se que a composição heterogênea do Grupo Associativo, o caráter tutorial dos agentes externos, o individualismo, o imediatismo, a desconfiança, entre outras manifestações, contribuíram para que esta experiência não fosse bem sucedida; h) os agentes externos partiram do pressuposto da homogeneidade dos produtores membros do Grupo Associativo. Durante a sua atuação evidenciaram-se diferenças significativas dificultando a solução dos problemas a partir de um processo participativo; i) perspectiva levantada junto aos membros do Grupo Associativo fundamenta-se na organização de grupos destinados a defesa econômica e representação dos produtores com interesses afins, bem como constituídos por jovens cuja visão dos problemas se assenta em outra realidade.pt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração e Economiapt_BR
dc.subject.cnpqAdministração Públicapt_BR
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